quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mais premiações para o cinema

O Festival de Cinema de Berlim, a Berlinale, é um dos mais importantes e respeitados do mundo. Na minha humilde e leiga opinião, levar um Urso de Ouro vale mais do que um Oscar em termos de credibilidade artística. Afinal, o Oscar é acima de tudo confete e dinheiro.
61ª edição do festival berlinense começa hoje e dá grande destaque ao brasileiro Tropa de elite 2. Lembre que Padilha foi premiado em 2008 pelo primeiro filme da série. A parte 2 não integra a mostra competitiva, mas pode ser laureada com o prêmio do público — o que não é pouco. Além do nosso arrasa-quarteirão, há dois outros títulos brasileiros no evento. Espero que se saiam bem.
Saiba mais sobre a Berlinale aqui ou em sua página oficial.

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E por falar em cinema, pelo menos nove pessoas, em três países (Estados Unidos, Canadá e Austrália) já passaram mal ao assistir ao filme 127 horas, que conta a história real do alpinista americano Aron Lee Ralston, hoje com 35 anos, que sobreviveu a um acidente durante escalada porque amputou parte do braço a sangue frio, em maio de 2003. Não estou estragando o filme: a própria publicidade dele se baseia na ampla repercussão que o caso teve, na época.
O motivo das reações extremadas é o realismo da cena de amputação do braço, que foi feita com um canivete. O médico australiano Gordian Fulde, que relatou até um caso de ataque epilético, explica que o indivíduo pode somatizar a sua angústia a ponto de sofrer desoxigenação no cérebro, o que permite desde um mero desmaio até o sobredito ataque epilético.
O filme está fazendo uma carreira vitoriosa entre público e crítica, com destaque para o ator James Franco, intérprete do protagonista, elogiadíssimo e inclusive indicado ao Oscar de melhor ator.
Claro que eu já fiquei com muito mais vontade de assistir.

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