A cena se deu na noite do último sábado e eu acompanhei o diálogo.
Cidadão chega para evento que transcorria na garbosa sede campestre da Assembleia Paraense, ali na Av. Almirante Barroso, que de campestre não tem nada. Como todos sabemos, em dia de eventos no local, as calçadas, as faixas de rolagem, o ponto de ônibus, tudo vira estacionamento. E eis que o cidadão percebe uma providencial "vaga" sobre a calçada, bem ao lado do portão do clube. Alvoroçado, o flanelinha lhe acena. Preocupado, o motorista baixa o vidro e pergunta se não corre o risco de ter seu veículo guinchado.
— Pode ficar tranquilo! — garante o flanela. — Deste poste para cá, não tem guincho. É por isso que nós cobramos 10 reais: para dar a ponta da CTBel. Aí colocamos esses cones e mais tarde a CTBel passa aí e nós damos 50, 60 contos para eles.
E o recém chegado então subiu na calçada, não sem antes disputar espaço com um segundo interessado, pagou os 10 reais antecipados e foi curtir sua festa. Se a história do flanelinha era verdadeira; se alguma viatura da CTBel passou por ali; se existe acerto eu não sei nem vi. Como já dizia João Grilo, só sei que foi assim.
5 comentários:
Os associado na AP definitivamente se sentem os donos da cidade.
Isso é deplorável.
Mas, meu caro, os sócios da AP têm acesso aos estacionamentos internos. Essa confusão, essa especificamente, é causada pelos não-sócios.
É triste, é degradante, é até humilhante sabermos que as coisas funcionam dessa maneira.
E o pior é que, o babaca que reclama dos políticos, da polícia, e etc... é o mesmo que se utiliza da lei de Gérson.
Corrupto sempre é o outro...
"...
Isso é Belém, isso é Pará, isso é Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiil..."
Deveras, Ana. O brasileiro médio nunca vê problema nas ações que ele mesmo realiza.
Cronicamente Belém, Lilica.
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