Diplomatas são altos agentes do Estado, que ascendem a essa sofisticada carreira graças a uma longa, cara e criteriosa preparação, à qual se chega se o candidato já trouxer vários pré-requisitos, tais como grande cultura geral, lhaneza de trato com as pessoas (notadamente em situações de conflito), prudência, articulação e discrição. Mas diplomatas também são seres humanos. Mesmo os da China, país de severas prescrições comportamentais. E pode acontecer de um diplomata, afetado pela manguaça, dizer algumas verdades.
Você confiaria segredos de Estado a um Sha Zukang da vida?
A propósito:
Se você tem interesse na carreira diplomática, comece visitando o site do Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores. É uma longa caminhada, cheia de percalços políticos...
3 comentários:
Eu já desconfio deles sóbrios, bêbados então...
Mas é bom ouvir gente do "autoescalão" dizendo umas verdades, né não?
Não pude deixar de achar certa graça na história, pois realmente esse não é um comportamento que se espere de um diplomata, especialmente um diplomata chinês (já que, como você falou, a cultura chinesa é altamente reservada em termos de convívio e comportamento social).
Mas, mais uma vez, nosso Freud tem razão (deve estar revirando no túmulo) ... Pois, por trás de toda consciência e comportamentos aparentes, há um inconsciente, que, quando vem à tona, até o dono se assusta!!!! Mts risos... Ele (inconciente) permanece sempre à espreita, esperando uma oportunidade para se mostrar! E, vale lembrar, a bebida é uma de suas grandes amigas!!! Então... taí o resultado!
Abraços,
Aline Bentes
Esse é o pitoresco da história: o sujeito foi sincero, no final das contas. Mas a sinceridade não é exatamente uma virtude que se espera de um diplomata...
Aline, querida, alguém já fez algum estudo psicológico sério sobre os efeitos da manguaça sobre o inconsciente humano? Conheço gente que adoraria lê-lo.
Abraços. Como vai esse bebê?
Postar um comentário