sábado, 13 de setembro de 2008

Praça Milton Trindade — Horto Municipal

Várias pessoas já me haviam falado a respeito e hoje, finalmente, resolvi conferir o maior programa no estilo família-com-crianças que já fiz. Botei as meninas no carro e fomos ao Horto Municipal.
O Horto, hoje reformado e em bom estado de conservação, é um espacinho, um verdadeiro recanto, encravado na tal selva de pedra em que transformaram a cidade. Fica a duas quadras da Praça Batista Campos, na confluência da Rua dos Mundurucus com a Dr. Moraes. Apenas uma nesga de terreno triangular, onde as árvores ainda sobrevivem, fornecendo sombra e um pouco de conforto para as pessoas que ali acorrem, em busca de sossego para passear, estudar, praticar tai chi chuan e, principalmente, brincar com as crianças.


Logo na entrada há um espelho d'água cheio de peixes — acredito que carpas. Ao centro, um quiosque onde é possível fazer um lanche bem decente. O pequeno prédio antigo ali existente foi transformado em uma sala de jogos para os petizes. E em cima da areia, onde a molecada pode se sentar e se sujar bastante, um parquinho com brinquedos de madeira. Tudo muito agradável.

De repente, eu me vi ali, em meio a uma profusão de pais e mães, carrinhos e sacolas, mamadeiras, pipos e disputas em torno de quem seria dono do brinquedo (parece que as crianças têm uma tendência natural a preferir os brinquedos alheios, desinteressando-se dos próprios, mesmo que sejam idênticos; fiz uma anotação mental sobre isso, para posterior utilização). E eu também estava com o meu próprio carrinho, sacola, esposa e criança. Uma delícia!

Ficamos menos de duas horas no local, uma manhã bastante agradável. No Horto, não é preciso marcar encontro. Pessoas amigas aparecerão. Encontramos uma amiga com o filho e mais dois casais, com as respectivas crianças. Na foto, Patrícia e seu Lucas, fotografados conosco pelo marido e pai deles. Além disso, os orgulhosos papais e mamães puxam assunto e logo estamos compartilhando nossas experiências. E eu adoro pensar que, neste mundo, ainda é possível ser espontâneo, ser gentil, ser receptivo a estranhos.

Para mim, o Horto não é apenas o destino de bons passeios, a serem feitos com frequência. Ele é uma ilha de esperança, numa cidade que precisa ser resgatada.

2 comentários:

Polyana disse...

Olha, eu acho que é a primeira vez que apareço no blog!!! :)

Yúdice Andrade disse...

Não é não! Estás desatualizada. O que meus leitores dirão?