Você quer que eu seja educado ou posso falar a verdade?
terça-feira, 30 de setembro de 2008
O Brasil de verdade
Para todos os candidatos nas eleições do próximo domingo e para todos os que se pretendem minimamente cidadãos, assista clicando aqui.
8 comentários:
Anônimo
disse...
Não vejo necessidade em exame psicológico...
Por falar nisso... Ontem eu estava saindo da faculdade estava montado o circo, um candidato fazendo campanha. Professor o indivíduo encontrava-se suado, mas não perdia o "sorriso político". E insistentemente tentou falar comigo, oferecendo a mão (ôôô gesto mais típico) e eu dizendo que estava com pressa, mesmo assim, era como uma barreira, os "comparsas" dele o ajudavam a não liberar a passagem. Até que fechei a cara e disse que tinha que ir embora e ele, ainda sorrindo disse: "estudante de direito não pode ser assim, cuidado para não estudar muito direito positivo"... rs e eu como estudo bastante o assunto e desenvolvo meu TC no mesmo, preferi dar às costas a dar ouvidos a quem nem sabe o que está falando. O que levei disse é que como o curso está bastante ligado à política, a frase "estudante de direito não pode ser assim", talvez estivesse relacionada com o fato de que aquele poderia ser meu futuro, o que não procede nem nos meus mais distantes objetivos... Bom, é só o que eu pude deduzir rs
Querida Marcela, dependendo do candidato, dava para trocar meia dúzia de palavras. Fosse o João Moraes, eu faria a minha pergunta mais importante: "Fale sério: porque foi mesmo que o senhor se candidatou?" Fosse o Priante, eu diria que o PMDB é o partido mais fisiológico do país e somente isso o desqualifica, a par do parentesco. Fossem o Jordy ou a Marinor, que conheci pessoalmente, eu pararia para conversar. Um deles pode ganhar o meu voto. Fosse a Valéria, eu diria que não confio nela e, com o vice que tem, pode esquecer o meu voto. Fosse o Mário, eu teria alguma paciência por ser um professor, como eu, mas lamentaria a decepção que o PT representa para mim. Se fosse aqueloutro, a minha repugnância seria tão manifesta e declarada que eles me deixariam passar. Se não me espancassem.
Caro anônimo, eu não tenho essa frescura de, se perguntado, ficar cheio de nove horas dizendo que o voto é secreto, como se houvesse um alguém espionando a nossa resposta e ela pudesse ter conseqüências ruins. O que me assusta é dizeres que me tens por referencial, ainda mais numa questão assim delicada, que interessa a toda a sociedade local. Mas se é assim... Como esta é a pior eleição municipal de toda a minha vida, a resposta que me pedes é difícil. Estou tão apático que sequer me lembro de tomar uma decisão. Para prefeito, estou entre Jordy e Marinor. Ele é o mais preparado, de longe, e ela seria o meu voto na esquerda muito à esquerda, como gosto. Sei, contudo, que não devo esperar nenhum dos dois no segundo turno, quando então, desgraçadamente, estrearei no mundo do voto nulo. Para vereador, realmente ainda não me decidi, porque ainda não parei para pensar no caso. Tenho umas poucas opções, de candidatos sérios que conheço pessoalmente ou que são de esquerda. Contudo, realmente não me decidi. A decisão final será pautada, claro, por um candidato que faça ferrenha oposição aos tipinhos que passarão ao segundo turno. Lamento se não fui mais útil.
Não professor, esses candidatos não estariam na porta do CESUPA e sim "fazendo pose" na periferia... rs
Por falar em voto... o meu é declaradamente nula, embora eu concorde com o sr. de que o Jordy é o mais preparado. Agora quanto a vereador, não conheço nenhuma opção de candidato sério, então fico com o nulo também.
PS: ando sumida de sala devido a uma virose que vai e volta, hoje até que acordei melhor, espero que continue assim porque perder aula em época de provas ainda...
Quem enviou este homem para avaliação psicológica certamente nunca ouviu em falar em desespero, humilhação e falta de perspectiva.
Sem dúvida, o vídeo é comovente.
Quanto ao seu voto, professor, eu concordo que as opções prováveis para o segundo turno são lastimáveis, mas não consigo vislumbrar a possibilidade de votar nulo. Tenho certeza que o senhor já refletiu bastante sobre isso, mas acho que por pior que seja, é importante escolher alguém, nem que seja o "menos pior" (o que é deprimente, sem dúvida), mas temos que pensar naqueles que são mais afetados por uma administração trágica como esta que está terminando. Sinceramente, qualquer coisa que vier depois disso deve ser menos nocivo pra nossa cidade. Independente de quem passar pro segundo turno, já tem meu voto. No mínimo pra não ratificar os atos da pior administração que passou por Belém do Pará.
Então, Marcela, fosta atacada por um candidato a vereador. Terá sido o seqüestrador de carbono? Ou talvez o Abdon Abdon Abdon??
Luiza, querida, senti tua falta. A avaliação psicológica foi designada porque o homem cometeu um ato perigoso contra si mesmo. É um procedimento padrão, ao menos no primeiro mundo. Fico surpreso de ter sido realizado aqui. No mais, tens toda razão. Quanto ao voto, a idéia do nulo me constrange, maltrata. Mas já pensei muito, com certeza. Dudus, Vavás, Pripris são demais para a minha goela. Nos outros eu votaria. Até no João Moraes, fosse o caso, só para marcar posição. Abraços.
Professor, estou sempre por aqui, apesar de não comentar com tanta frequência quanto gostaria! Leio todos os posts e sempre aprendo muito. Nem sempre concordo, mas é sempre bom saber de pensamentos divergentes, ainda mais quando vêm maravilhosamente bem fundamentados, pois nos instigam a refletir sobre nossos próprios conceitos.
Quanto ao post, de fato, o senhor tem razão. Ele cometeu um ato perigoso contra si mesmo e é natural que seja feito este exame, por cautela. Parabéns ao hospital. Ainda acho, porém, que ele é uma pessoa muito sã.
8 comentários:
Não vejo necessidade em exame psicológico...
Por falar nisso... Ontem eu estava saindo da faculdade estava montado o circo, um candidato fazendo campanha. Professor o indivíduo encontrava-se suado, mas não perdia o "sorriso político". E insistentemente tentou falar comigo, oferecendo a mão (ôôô gesto mais típico) e eu dizendo que estava com pressa, mesmo assim, era como uma barreira, os "comparsas" dele o ajudavam a não liberar a passagem. Até que fechei a cara e disse que tinha que ir embora e ele, ainda sorrindo disse: "estudante de direito não pode ser assim, cuidado para não estudar muito direito positivo"... rs e eu como estudo bastante o assunto e desenvolvo meu TC no mesmo, preferi dar às costas a dar ouvidos a quem nem sabe o que está falando. O que levei disse é que como o curso está bastante ligado à política, a frase "estudante de direito não pode ser assim", talvez estivesse relacionada com o fato de que aquele poderia ser meu futuro, o que não procede nem nos meus mais distantes objetivos... Bom, é só o que eu pude deduzir rs
Querida Marcela, dependendo do candidato, dava para trocar meia dúzia de palavras.
Fosse o João Moraes, eu faria a minha pergunta mais importante: "Fale sério: porque foi mesmo que o senhor se candidatou?"
Fosse o Priante, eu diria que o PMDB é o partido mais fisiológico do país e somente isso o desqualifica, a par do parentesco.
Fossem o Jordy ou a Marinor, que conheci pessoalmente, eu pararia para conversar. Um deles pode ganhar o meu voto.
Fosse a Valéria, eu diria que não confio nela e, com o vice que tem, pode esquecer o meu voto.
Fosse o Mário, eu teria alguma paciência por ser um professor, como eu, mas lamentaria a decepção que o PT representa para mim.
Se fosse aqueloutro, a minha repugnância seria tão manifesta e declarada que eles me deixariam passar. Se não me espancassem.
O voto é secreto, mas ninguém é proibido de declarar seu voto.
Partindo dessa premissa, amigo Yúdice, mate nossa curiosidade: em quem você vai votar, para vereador e prefeito, no próximo domingo?
O tenho como referencial e, por isso mesmo, sua declaração pode ajudar a decidir meu voto, pois estou indeciso.
Caro anônimo, eu não tenho essa frescura de, se perguntado, ficar cheio de nove horas dizendo que o voto é secreto, como se houvesse um alguém espionando a nossa resposta e ela pudesse ter conseqüências ruins. O que me assusta é dizeres que me tens por referencial, ainda mais numa questão assim delicada, que interessa a toda a sociedade local. Mas se é assim...
Como esta é a pior eleição municipal de toda a minha vida, a resposta que me pedes é difícil. Estou tão apático que sequer me lembro de tomar uma decisão.
Para prefeito, estou entre Jordy e Marinor. Ele é o mais preparado, de longe, e ela seria o meu voto na esquerda muito à esquerda, como gosto. Sei, contudo, que não devo esperar nenhum dos dois no segundo turno, quando então, desgraçadamente, estrearei no mundo do voto nulo.
Para vereador, realmente ainda não me decidi, porque ainda não parei para pensar no caso. Tenho umas poucas opções, de candidatos sérios que conheço pessoalmente ou que são de esquerda. Contudo, realmente não me decidi. A decisão final será pautada, claro, por um candidato que faça ferrenha oposição aos tipinhos que passarão ao segundo turno.
Lamento se não fui mais útil.
Não professor, esses candidatos não estariam na porta do CESUPA e sim "fazendo pose" na periferia... rs
Por falar em voto... o meu é declaradamente nula, embora eu concorde com o sr. de que o Jordy é o mais preparado. Agora quanto a vereador, não conheço nenhuma opção de candidato sério, então fico com o nulo também.
PS: ando sumida de sala devido a uma virose que vai e volta, hoje até que acordei melhor, espero que continue assim porque perder aula em época de provas ainda...
Quem enviou este homem para avaliação psicológica certamente nunca ouviu em falar em desespero, humilhação e falta de perspectiva.
Sem dúvida, o vídeo é comovente.
Quanto ao seu voto, professor, eu concordo que as opções prováveis para o segundo turno são lastimáveis, mas não consigo vislumbrar a possibilidade de votar nulo. Tenho certeza que o senhor já refletiu bastante sobre isso, mas acho que por pior que seja, é importante escolher alguém, nem que seja o "menos pior" (o que é deprimente, sem dúvida), mas temos que pensar naqueles que são mais afetados por uma administração trágica como esta que está terminando. Sinceramente, qualquer coisa que vier depois disso deve ser menos nocivo pra nossa cidade. Independente de quem passar pro segundo turno, já tem meu voto. No mínimo pra não ratificar os atos da pior administração que passou por Belém do Pará.
Então, Marcela, fosta atacada por um candidato a vereador. Terá sido o seqüestrador de carbono? Ou talvez o Abdon Abdon Abdon??
Luiza, querida, senti tua falta.
A avaliação psicológica foi designada porque o homem cometeu um ato perigoso contra si mesmo. É um procedimento padrão, ao menos no primeiro mundo. Fico surpreso de ter sido realizado aqui. No mais, tens toda razão.
Quanto ao voto, a idéia do nulo me constrange, maltrata. Mas já pensei muito, com certeza. Dudus, Vavás, Pripris são demais para a minha goela. Nos outros eu votaria. Até no João Moraes, fosse o caso, só para marcar posição.
Abraços.
Professor, estou sempre por aqui, apesar de não comentar com tanta frequência quanto gostaria! Leio todos os posts e sempre aprendo muito. Nem sempre concordo, mas é sempre bom saber de pensamentos divergentes, ainda mais quando vêm maravilhosamente bem fundamentados, pois nos instigam a refletir sobre nossos próprios conceitos.
Quanto ao post, de fato, o senhor tem razão. Ele cometeu um ato perigoso contra si mesmo e é natural que seja feito este exame, por cautela. Parabéns ao hospital. Ainda acho, porém, que ele é uma pessoa muito sã.
Abraços.
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