sábado, 13 de setembro de 2008

No topo!


Hoje, quando Lula é mencionado em qualquer um dos meios que frequento, raras são as pessoas que se dispõem a elogiá-lo. Não falta, contudo, quem o vergaste com todos os tipos de críticas, a começar pela sua sempre lembrada baixa instrução formal. Deboches, ironias e muitas acusações acerca de corrupção são a tônica. Mas segue o presidente barrigudo, papudinho e de nove dedos impávido, agora consagrado com a maior popularidade de um presidente em toda a História da República.
São 64% de avaliação entre ótimo e bom, antes mais perceptível nas classes mais baixas (beneficiadas com as bolsas isso e aquilo), porém agora crescente nos cenários menos prováveis: entre os mais ricos e mais instruídos (provável reflexo da expansão da classe média). Ou seja, digam o que quiserem, o cara é um fenômeno. O que é ruim, passa. O que é bom, ele colhe os louros.
E depois dizem que ele é burro. Sinceramente, burro sou eu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia, pai da Júlia:

a avaliação de Lula agora comprovadamente amado pelos ricos e não só pelo banqueiros me causou pesadêlos (Peron! Peron! Peron!ouvia eu no sonho...rsrsrs..).

Como tudo isso é a negação da política - Lula e seu "getulismo", Duciomar e seu ainda não desprezível potencial de votos, Valéria e sua inserção nesta campanha como Evita no Tucupi(não estou comparando Lula, Valéria e Duciomar, tô só preocupada com a causa)- achei, pra minha sorte, o artigo do Milton Tamer sobre a despolitização da política e coleilá no Travessia.

A essa altura da minha vida, em que ser avó da Beatriz é o meu melhor desempenho, começo a pensar em me ajeitar para ser velhinha no Uruguai...rsrsrs...

Abração.
Beijo pra Júlia!

Yúdice Andrade disse...

Vou passar lá para conferir, Bia. Precisamos mesmo que alguém lance uma luz sobre esses fatos inexplicáveis.
Sua ironia está cada vez melhor. Será que posso considerar o papel de pai da Júlia o meu melhor desempenho? Acho que ainda é cedo para isso. Muitos abraços.