Uma instituição privada de ensino no centro da cidade é, obviamente, um foco atrativo para os assaltantes que assolam a cidade, em quantidade crescente. Leciono em uma, em plena Av. José Malcher, e já soube de inúmeros delitos na área, inclusive à luz do dia. Alunos meus e colegas professores já sofreram sequestros-relâmpago, sendo levados bem da porta da instituição. A insegurança, bem mais que uma simples sensação, aflige a todos.
Para minha surpresa, uma grata surpresa, na noite de ontem, quando eu deixava a faculdade após as 22 horas, atravessava a Rua 9 de Janeiro quando me deparei com três policiais militares na esquina. Visíveis, cumprindo assim a missão de policiamento ostensivo que deles se espera. Ontem, quem precisou fazer o trajeto que fiz, teve sossego. Mas se a iniciativa não for estendida às ruas Alcindo Cacela e João Balbi, será insuficiente.
Meu receio é que, como sempre acontece, os policiais estivessem ali ontem, e hoje não estejam mais. Alternam-se ora aqui, ora ali, tentando compensar o baixo contingente na corporação. E por alguma razão que não consigo compreender, são mais vistos durante o dia que à noite, quando, presume-se, são mais necessários.
Nada sei a respeito, mas espero que os policiais de ontem sejam um reflexo do programa de atuação mais efetiva das polícias, detonado esta semana pela governadora Ana Júlia, com direito a caminhada pela Terra Firme, todo mundo guarnecido de colete à prova de balas — esse utensílio que não possuo. Se, agora, há policiamento até nos igarapés urbanos, a bordo de canoas, espero que não faltem agentes para nos proteger, nas movimentadas e sempre perigosas esquinas da cidade.
7 comentários:
cara, larga de ser egoista, o policiamento deve estar e na baixada , becos e vilas , não protegendo mauricinhos da tua especie.
É professor, não sei mais o que é isso há sete meses...Entro em desespero só de pensar que vou voltar pro Brasil dentro de 3 meses e vou perder minha liberdade e segurança..espero que a situação tenha melhorado um pouco, pelo menos.
Aah!Professor, fui à Polônia visitar os campos de concentração, depois dê uma passadinha no meu blog...postei sobre isso!
Um abraço.
Anônimo, se tu não fosses o merdinha idiota que és, vindo ao blog apenas pelo prazer de ofender, saberias que, se tua suposta consciência social fosse verdadeira, dirias que a polícia deveria estar em todos os cantos da cidade. Ao dizer que ela deve proteger a baixada e desguarnecer os tais "mauricinhos", apenas demonstras o que és: um completo debilóide, incapaz de perceber, até mesmo, que há alunos pobres, estudando lá apenas por causa do FIES, além daqueles que fazem enormes sacrifícios para custear a mensalidade. Mesmo que todos fossem ricos (e ainda assim cidadãos com direito à segurança), há professores e funcionários que são assalariados e merecem a proteção que a tua "lógica" sugere.
Cá estou, de novo, dando trela para os meus fãs anônimos.
Publiquei o comentário para que todos saibam por si próprios qual o teu nível, ou seja, nenhum. Mas os teus 15 segundos já acabaram.
Laila, minha querida, infelizmente a situação não melhorou nada e temo dizer que muito antes pelo contrário. Ainda estamos a anos-luz de medidas realmente sérias e eficazes para garantir segurança à população - como um todo, bem entendido.
Mas volta em paz a Belém. Torço para que nenhum de nós precise tornar-se protagonista de mais algum desses terríveis episódios que tanto nos assustam.
Irei ao blog com certeza. Beijo.
Ei Yúdice. Este tipo de participação, tipo a do anônimo aí de cima, nem passaria pelo meu crivo. Simplesmente seria calmamente igonorado.
Abs
Nossa Senhora!
Esse anônimo foi simplesmente inacreditável. Um completo imbecil e perfeito idiota, com o perdão da redundância. Pior: provavelmente, o cretino ainda vota... por isso que as coisas estão do jeito que estão...
Yúdice, mudando de assunto: você conhece algum(a) candidato(a) a vereador(a) que tenha a intenção de combater a poluição sonora em Belém?
Desde já, lhe agradeço.
Paulo Torres.
Sei disso, Bar. É que, vez em quando, acabo dando trela para essa sub-raça. Certas coisas precisam ser respondidas.
Caro Paulo, ele nem foi dos piores. Mas é um imbecil completo, claro.
Quanto a tua pergunta, não sei pessoalmente de nenhum candidato que tenha essa proposta específica, embora eu não duvide que todos a abraçassem de imediato, se questionados a respeito.
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