quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Nostradamus

Pegando o gancho da postagem anterior, já que há quem espere o fim do mundo, lembremos uma canção que fez sucesso nos antigos grandes festivais da música brasileira. Com vocês, o então Eduardo Dusek, hoje Dussek, e sua Nostradamus:

Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
Com tudo que sei
Acendi uma vela
Abri a janela
E pasmei
Alguns edifícios explodiam
Pessoas corriam
Eu disse bom dia
E ignorei
Telefonei
Pr'um toque tenha qualquer
E não tinha
Ninguém respondeu
Eu disse: "Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Voodoo, calamidade, juízo final
Então és tu?"
De repente na minha frente
A esquadria de alumínio caiu
Junto com o vidro fumê
O que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer
Gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu!
O dia ficou noite
O sol foi pro além
Eu preciso de alguém
Vou até a cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei:
"Levanta e serve um café
Que o mundo acabou!"

Irônica e divertida. Eu adoro.

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