A situação melhorou bastante, de ontem para hoje. Mas não graças aos médicos, e sim graças às enfermeiras. Explico: em um novo atendimento na Santa Casa de Misericórdia, ontem pela manhã — longo e detalhado, durou cerca de 1 hora e 40 minutos —, Polyana foi orientada sobre as técnicas corretas de ordenha. Graças a isso, conseguiu finalmente esvaziar a mama lesionada, o que para ela foi um tremendo alívio. De quebra, as gentis enfermeiras observaram a mamada da Júlia e se chegou a um consenso sobre a posição mais adequada, que machuque a mãe o menos possível. Ah, sim, foi possível doar uma quantidade do precioso líquido — o leite materno — para uma das crianças internadas no hospital, o que para nós é motivo de grande alegria.
Polyana foi orientada a extrair leite algumas vezes por dia, antes da mamada. Ela está fazendo isso desde ontem e, apesar do trabalhão que dá (ela perderá mais algumas horas das poucas que têm para descansar executando essa tarefa), o resultado é perceptivelmente bom: os nódulos e a vermelhidão desapareceram; a dor diminuiu significativamente; o leite continua sendo produzido em grande quantidade e o extraído antes da mamada está sendo armazenado para doação; a mamada em si está ocorrendo sem sacríficios, pondo fim ao desgaste emocional dos últimos dias, além de que Júlia está mamando mais tempo, com menos esforço, garantindo-lhe uma alimentação mais eficiente. Graças a Deus — e às enfermeiras da Santa Casa.
Muitíssimo obrigado a elas. Se fazem isso por nós, que dispomos de outros recursos, imagine o que não representam para a sua clientela típica, as mãezinhas pobres, que dispõem apenas desse serviço para que seus filhos tenham melhores oportunidades de desenvolvimento saudável.
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