"Número de Deus"

Chama-se cubo de Rubik¹ ou simplesmente "cubo mágico" um dos mais difíceis quebra-cabeças já criados.

Encarado como um jogo, é um dos mais populares e bem sucedidos passatempos de todos os tempos (estima-se que tenham sido vendidos mais de 400 milhões de unidades em todo o mundo). Há concorridos torneios para resolvê-lo. No entanto, o brinquedinho é capaz de levar à loucura quem tenta solucioná-lo. Gente como eu nem sequer tenta.

Agora, matemáticos da Kent State University (EUA) acabam de anunciar que o desafio pode ser vencido em apenas 20 movimentos. Ou menos. É o que eles chamam de "número de Deus", o algoritmo que um "ser onisciente" utilizaria para resolver o problema, segundo a reportagem que li. Há, porém, outras acepções para a expressão. Desde 1936, algoritmo é definido como uma sequência finita de regras não ambíguas, destinadas a permitir que se execute certa tarefa, considerado um tempo delimitado e reduzindo quanto possível o esforço. É objeto de trabalho de minha esposa Polyana, que promete retornar ao blog qualquer hora dessas.

Explicado isso, não fomos orientados, todavia, a resolver o enigma. Nós, pobres mortais, continuamos na mesma. A menos que você se dê ao trabalho de garimpar, na rede, os sítios contendo dicas de solução. Há inúmeros. A meu ver, contudo, se você não resolver sozinho, não adianta. A menos que você aprenda o procedimento em si e dê o seu próprio jeito para desenvolver o passo a passo.

Vai tentar?

¹ Ernö Rubik (1944- ), arquiteto húngaro, criou o cubo em 1974 enquanto observava o Rio Danúbio correndo. Ou não havia muito o que construir na Hungria, naquela época, ou ele tinha parte com o Cão. Possui um sítio oficial.