quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sem futuro

A cena abaixo mostra o momento em que duas mulheres e um homem comemoram o fato de uma criança do sexo feminino, aparentando 3 anos de idade, fumar um cigarro, que se supõe ser de maconha. Gritos, sorrisos largos e agitação dos braços. Com efeito, eles devem ter muito a comemorar.
Não se conhece maiores informações sobre o deplorável episódio, que está repercutindo pela Internet. Sabe-se, apenas, que o vídeo estava em um celular apreendido em poder de um traficante, preso em Cabedelo, Município a 20 quilômetros de João Pessoa, Paraíba.
O homem que aparece na imagem ensina a criança a fumar. Segundo a polícia, ele seria um criminoso assassinado há um mês por rivais. As mulheres em redor aprovam. Quem sabe uma delas seja a mãe da menina?
Agora me diga como é possível achar que uma criança dessas, quando cresce e se torna delinquente, age por vontade livre, apenas por depravação de caráter?

Dentre tantas fontes: http://noticias.r7.com/rio-e-cidades/noticias/video-mostra-crianca-fumando-maconha-na-paraiba-20100901.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

6 comentários:

Adrian Silva disse...

A questão é o Determinismo!

Ana Miranda disse...

Yúdice, eu tive o desprazer de ver esse vídeo e as gargalhadas que as pessoas presentes à cena, dão.
Fiquei estarrecida...

Frederico Guerreiro disse...

Essa criança não deveria nem ter nascido.

Yúdice Andrade disse...

Não é entendi o comentário, Adrian. Poderias esclarecer?

Graças a Deus, Ana, ainda consegues te estarrecer. Terrível sinal seria se isso não acontecesse mais.

Entendo a perspectiva, Fred: não deveria ter nascido, na perspectiva de que não foi planejada, desejada, além de nascer de pessoas despreparadas para a tarefa.

Adrian Silva disse...

Me referi ao Determinismo. Entendido nesta situação como o fenômeno do indivíduo (seus valores, caráter e forma de agir e pensar) ser produto do meio social em que vive. Apesar de sabermos que não se trata apenas desta questão (mas é o conteúdo tratado no post), pois, além disto, o indivíduo toma suas decisões (quando imputável com perfeita cognição e discernimento) e assume o risco destas, por motivações próprias. Os dois fatores contribuem, é claro. Mas não é porque ele é produto de seu meio social que estará "perdoado" pelos crimes que possa vir a cometer.

Frederico Guerreiro disse...

Isso mesmo.