sábado, 4 de abril de 2009

Adeus à HP

Esta é uma postagem na linha Carlos Barretto, do Flanar, exceto, claro, pelas críticas ao universo informático.

Na imagem, você vê a primeira impressora que comprei na vida. Primeira e, até o comecinho da tarde de hoje, a única.
Em 5.1.2000, entrei na sede da Sol Informática, então na Rua Dr. Moraes, e saí de lá com um microcomputador e a Hewlett-Packard Deskjet 810C que, na foto, aparece já encardida dos anos de poeira sobre ela, apesar das tentativas de limpeza. Graças a essas tentativas, a logomarca já está desbotada e o "de", de Deskjet, apagado. Passei álcool em cima dele.
Durante o procedimento de instalação, pensei no êxito que foi esse meu investimento. Afinal, considerando que produtos de informática são feitos, propositalmente, para durar pouco e obrigar-nos a substituições (e para isso eles criam o tempo inteiro tecnologias inconciliáveis), a maquininha se pagou várias vezes. Ao contrário dos micros, que me levaram incontáveis e insuportáveis vezes à assistência técnica, sofrendo aqui e ali uma condenação definitiva, de uma placa ou do conjunto inteiro.
Nove anos e três meses depois, além de três micros, eis que chegou o dia de a HP sair de cena. Vendo-a assim, tão bem sucedida e funcionando normalmente, deu até um certo dó dela. Um esquisito sentimento de gratidão pela coisa inanimada. Afinal, em todo esse tempo, ela nunca sofreu uma pane, nunca foi à assistência, nunca me deixou na mão. E ainda hoje, continua com boas resolução e velocidade. Para não dizer que é perfeita, admito que há tempos ela pegou uma mania irritante de puxar várias folhas de papel e estragar minhas impressões. Tenho que colocar uma folha de cada vez. Sabe como é, todo velhinho fica algo temperamental.
Não espero o mesmo desempenho da Epson Stylus TX200 que ficou em seu lugar.
Fico penalizado de mandar minha valorosa impressora para as trevas do esquecimento, mas o tal de progresso conduz a isso. Há tempos estou precisando de um scanner e a melhor opção, para mim, era uma impressora multifuncional, equipamento que hoje em dia tem precinhos convidativos. Além do mais, a impressora velhinha não podia ser conectada ao notebook e, como preciso imprimir direto dele, a lei do cão informático prevaleceu.
Adeus, HP. E muito obrigado.

3 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Olha. Eu não tenho tanto apego assim com impressoras. O preço dos cartuchos me afasta bastante delas. E é decisivo na hora de adquiri-las. Mas esta HP 810 era uma fábula na época e ninguém que a teve, até hoje reclamou.
Rendo então minhas homenagens a sua.

Abs

Yúdice Andrade disse...

Como assim, te afastas das impressoras? Não precisamos delas, de qualquer jeito, ao menos de vez em quando?

Carlos Barretto  disse...

Digo "apego", à ponto de homenageá-las, Yúdice. Mas, neste caso, homenageio a 810 junto com vc.
Rsssss....