quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ela chega lá


Sabe o que essa garotinha inglesa aí da foto, Elise Tan Roberts, tem de especial, aos 2 anos de idade, além desse sorriso doce? O quociente de inteligência 156, apenas 4 abaixo do de Albert Einstein.
Segundo o blog Page not found, a menina tem várias habilidades, que um indivíduo com QI muito inferior ao de Elise consideraria ridículas. Bom senso, pelo amor de Deus: para uma criança de 2 anos, conhecer cores e formas geométricas é uma habilidade e tanto.
Apesar de que o famoso QI há muito tempo vem sendo rejeitado como parâmetro seguro para indicar as potencialidades cognitivas de um ser humano, ele ainda é bastante empregado. E vale lembrar que ele tende a crescer com o tempo, pois a inteligência é afetada positivamente pela educação formal e pelas experiências que a pessoa tem ao longo da vida.
Assim sendo, podemos esperar que a pequena Elise se torne, em tese, mais genial que Einstein. Tomara que use esse poder para o bem.

2 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

Inteligência não se mede, pois não se pode dar medida a um conjunto de experiências vividas e colocadas em prática, aliadas ao talento, é claro. Não se pode, portanto, confundir o talento de Eistein com cálculos com a inteligência que fez mau uso de suas descobertas pelo método dedutivo profundo. Não se pode medir a inteligência de pelé pelo que jogou de futebol, mas sim pelo que fez a partir do reconhecimento de seu talento, a obra de sua vida colocada em benefício do trabalho, da difusão de valores...
A inteligência, ao meu modo de ver, não pode ser medida porque não é um atributo inerente a todos indistintamente, capaz de se prestar a comparar as intelectulidades. Nesse prisma, Pelé é tão rematado idiota em física quanto Eistein foi imbecil em futebol.

Yúdice Andrade disse...

Mas o texto alerta sobre a artificialidade da medição de inteligência, justamente porque isso não leva em conta as variáveis individuais. Minha afirmação de que Elise pode tornar-se mais inteligente do que Einstein leva em conta que ela, por causa dessa condição e da exploração midiática, pode receber as condições necessárias para um desenvolvimento cognitivo acima da média. Com isso, as suas aptidões naturais podem somar-se a uma correta estimulação e ela se tornar alguém de destaque, na seara científica. Mas é apenas uma especulação.
Lembre-se que ela vive na Inglaterra. É bem capaz que algum empresário - particularmente um dono de jornal - decida bancar os estudos dela, com todos os luxos, justamente para criar aí uma espécie de profecia que se realiza.