domingo, 12 de abril de 2009

Polícia Penal

Encontrei no Pelos corredores do Planalto, do Val-André Mutran, esta postagem sobre a possibilidade de instituição, no Brasil, de uma "Polícia Penal", que seria a organização de uma carreira para os agentes penitenciários.
Com a organização, atribuições mais definidas e melhores possibilidades de desenvolvimento funcional, o que em tese pode contribuir significativamente para melhorar as tétricas condições do sistema penitenciário brasileiro. Sem dúvida, um tema que deve despertar o interesse dos estudiosos das ciências penais.

5 comentários:

Anônimo disse...

E por quê não? Talvez resolvesse a questão da terceirização, a corrupção (ops!), a ausência de uma carreira, a especialização e o treinamento dessa massa!

Anônimo disse...

É bom que se paute essas questões cada vez mais... Vem ai a conferência nacional de segurança pública - uma iniciativa pioneira, pois é a primeira vez que todos os interessados poderam discutir a questão da segurança juntos: a sociedade civil, os agentes penitenciários, os policiais e todos que atuam direta e indiretamente com a segurança pública. Esta conferencia é precedida de conferencias municipais e estaduais. Só não estou ciente de quando será realizada a conferência municipal? será que já teve e ninguem soube? A Conferência Estadual será no dia 17,18 e 19 de junho no hangar.

Yúdice Andrade disse...

Meus caros, também é minha opinião que o assunto precisa ser amplamente discutido. Não conheço a proposta existente e por isso estou reticente, até segunda ordem, mas não quanto à ideia em si. O fato é que, do jeito que a coisa está, não pode continuar. Formação, carreira e remuneração condigna são aspectos essenciais para o agente penitenciário. Mas, para muito além disso, ainda há os interesses dos presos e os da sociedade, no correto funcionamento do intrincado sistema penitenciário.
Desconheço qualquer discussão em âmbito municipal. Mas numa cidade sem prefeito, não me surpreende.
Que venham os encontros!

Val-André Mutran  disse...

Professor,
Enviei ao seu e-mail detalhes da proposição.
Abs.

Adilson de Alencar Borges disse...

MAIS UM DIA DE SERVIÇO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS DO PARANÁ.
QUAISQUER SEMELHANÇAS COM FATOS OCORRIDOS São MERA COINCIDÊNCIA.


Quando 2 (dois) agentes penitenciários estavam de campana em uma determinada rota de fuga dos internos da colônia penal agrícola , sem equipamentos de proteção de segurança individual (EPSI) tais como: rádios transmissores , viaturas , armas para a proteção e defesa pessoal, algemas e treinamentos táticos etc... Em certo momento os agentes são surpreendidos por um interno que corria velozmente e pulando a cerca demarcatória dos limites da unidade, fazendo com que os agentes saíssem também em veloz corrida atrás do reeducando que ganhava a “FUGA’’
Através do bosque do antigo (ITCF), porém em seguida vinham o inspetor do dia e seu auxiliar que logo parou os agentes e disse assim:

-Parem!Vejam colegas, vocês não podem ir atrás do interno, porque isto é responsabilidade da Divisão de vigilância e capturas (DVC) e ou policia militar, porque vocês não têm poder de policia extra muros para ir à captura de internos foragidos.
, e além de tudo vocês estão desarmados.
- E os agentes insistem dizendo:
- Caramba! Então não podemos ir atrás do interno, olha ele foi por ali nós ainda o alcançaremos se formos já.
O inspetor fala que são ordens da direção da unidade e do DEPEN-PR que diz:
O dever de vocês é intramuros, se o preso ultrapassar a cerca demarcatória, a responsabilidade de vocês acaba ali.
Os agentes penitenciários inconformados dizem:
Então a quem importa a sociedade cheia de presos foragidos da colônia penal agrícola? Qual é a intenção? De tranqüilidade e segurança ou calamidade? E os setores externos como é que ficam?
Porque vejam, se nos treinassem melhor, dessem-nos Equipamentos de proteção de segurança individual (EPSI) se tivéssemos poder de polícia extra muros, iríamos com certeza atrás de foragidos e cooperaríamos com nossos colegas policiais civis e militares que mal teem tempo devido a falta de efetivos para cumprirem até os milhares de mandados de prisão e muito menos para ir atrás de preso fujão, destes, quais às vezes caem em uma ou outra blitz conjugada das policias civil e militar.
O que querem na verdade, o administrador, é passar uma falsa imagem holográfica de segurança, massificando através de mídia uma hipnose de tranqüilidade e de segurança através de poucos formadores de opinião que não querem outra coisa se não se sustentar em seus cabides, não se importando nem como uma categoria profissional (agentes penitenciários) e tão menos com a nossa sociedade paranaense tão merecedora de respeito.
Situações como esta serão sulucionadas com a aprovação da Policia Penal.

ADILSON DE ALENCAR BORGES - AGENTE PENITENCIÁRIO. SEJU/DEPEN/CPA/GAAP3 08/06/2009