quinta-feira, 30 de abril de 2009

Que chato...

E o prêmio de 36 milhões de reais da Mega-Sena acumulada saiu para um único vencedor, do Rio de Janeiro.
Quem não joga não deve reclamar. Mas pode invejar, não pode?

2 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

Continuo com a minha tese de que esses prêmios são um exagero. Imagine-se essa dinheirama toda nas mãos de um ignorante. Que problemas não trará a ele? Terá sido ele realmente um felizardo quando descobrir que não sabe guardar segredo porque não tem intimidade com o dinheiro e sai gastando sem dó nem piedade?
Minha ideia seria a seguinte: toda vez que o prêmio a quem acertasse as seis dezenas passasse de um milhão, o restante seria rateado pelas premiações seguintes, proporcionalmente. Assim, teríamos chance de fazer milionários os acertadores da quina e da quadra. Conclusão, teríamos trinta e seis milionários em vez de apenas um. Tá certo que não seria justo quem acertar as seis dezenas ganhar o mesmo que quem acertou só cinco ou quatro. Mas seria a nossa política de distribuição de "rendas" da loteria. Que tu achas?

Yúdice Andrade disse...

Nunca tinha pensado dessa forma, Fred. Mas, refletindo agora, considero a tua proposta muito interessante e até mesmo justa, afinal permitiria uma melhor distribuição da riqueza. O que deveria ser a preocupação do explorador do jogo, que é o Estado. Mas nem o Estado se importa com justiça social, nem o destinatário da medida gostaria. Afinal, o apostador não quer ganhar 1 milhão. Ele quer vários milhões. Esse é o atrativo. Para gastar com farras, abusos e perversidades, o que parece ser o objetivo de gente de uma assustadora quantidade de pessoas. Além de não trabalhar nunca mais, é claro. Tendo o povo brasileiro essa mentalidade, a tua ideia jamais deixaria de ser somente isso, uma ideia isolada.