Quando estávamos com Júlia no atendimento médico, fomos prevenidos que ela começaria a tomar antibiótico naquela quinta-feira, mas que ainda precisaríamos esperar de 24 a 48 horas para que o medicamento fizesse o efeito desejado. À tarde, já havíamos driblado a febre intensa, o que em nossas cabeças leigas significava um prenúncio de melhora.
Júlia passou dois dias sem febre. Pelo contrário, sua temperatura passou a maior parte do tempo abaixo dos 36ºC, o que nos mantinha em alerta constante. Ontem, no começo da noite, sua pediatra (que também é tia de Polyana e por isso temos o privilégio de um atendimento diferenciado) esteve aqui em casa e a examinou. Encontrou uma criança animada, brincando, rindo, fazendo festa. Estávamos em paz. Às 22 horas, mais ou menos, fui tocar nela e me assustei com a pele queimando. Febre superior a 39ºC, que mesmo com muito antitérmico, um banho e compressas simplesmente não cedia. Sensação de pânico.
A tensão durou cerca de duas horas e meia. Já passava de meia noite e meia quando conferi a temperatura, pela enésima vez, e estava em 38,7ºC, dando os primeiros sinais de redução. Continuamos monitorando até que ficou abaixo dos 37ºC, quando finalmente decidimos dormir. Mas estávamos arrasados com essa súbita crise, que se soma aos acessos de tosse horríveis que Júlia tem.
Somente agora fomos informados de que, mesmo estando medicada a criança, ela pode continuar a ter febre e que o inusual é ela passar mais de um dia inteiro bem para ter febre muito tempo depois.
Resumo da ópera: estamos tratando Júlia de todo modo que podemos, mas agora sabemos que ela pode piorar mesmo assim. Que alívio, não?
2 comentários:
Ai, é muito angustiante isso...
Tô aqui na torcida pelas melhoras da Julia.
Fiquem bem!
Waleiska, mantenha o seu bebê numa bolha, se possível, até essa epidemia melhorar. Porque as coisas estão terríveis nos hospitais por aí! Saúde para vocês e obrigado pela torcida.
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