Não dizem que quando o gato sai os ratos fazem a festa? Pois imagine uma casa sem gato. Os ratos viram ratazanas e salve-se quem puder. Entendam a metáfora com essas duas historietas verídicas, ocorridas de ontem para hoje, que me foram contadas por meu irmão, que as escutou dos respectivos protagonistas:
Primeira: servidora da Prefeitura Municipal de Belém foi a uma Extrafarma comprar medicamentos para sua mãe, que é hipertensa. Existe um convênio entre o Município e aquela rede de farmácias, que garante descontos. Ou existia. Explicaram à jovem que o convênio está suspenso sine die, por falta de repasses financeiros. Se quiser o remédio, vai pelo preço cheio.
Segunda: amolador de alicates situado na Pedro Álvares Cabral, chegando no Entroncamento, decidiu colocar uma placa publicitária em frente ao seu estabelecimento. Tudo bem que ele estava errado, mas a coisa aconteceu assim: uma Kombi sem qualquer identificação parou e dela saltou um sujeito com cara de poucos amigos, jogou a placa dentro do veículo e se afastou sem dizer uma só palavra. Quando o pobre amolador correu em seu encalço, ouviu apenas isto: "Vai buscar na SECON!"
E é assim que as coisas funcionam em Belém, cidade sem prefeito que possa dar exemplo aos agentes públicos. Ou honrar compromissos em favor dos servidores municipais.
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