Um bom dia para todos os leitores do blog. Acordo animado, porque estou de férias (de um dos batentes) desde ontem e, somando com o feriadão, estes têm sido dias ótimos. Feliz daquele que encontra satisfação em, simplesmente, ficar em casa! Animado, também, porque minha Júlia continua dando um show de colaboração e dorme horas e horas. Se bem que, desde ontem, dorme mais do que o habitual. Minha esposa suspeita que tem algo a ver com a nova pomada para as mamas, cuja finalidade é "restaurar a barreira cutânea" na área afetada pela amamentação. O produto contém óleo de passiflora e, segundo instruções, o bebê pode mamar por sobre a camada do medicamento. Coincidência ou não...
Levamos um susto esta madrugada. Júlia fez um ruído estranho, uma vez só. Acordamos, mas ficamos deitados porque nossa menina permaneceu quieta. Contudo, uma aflição levou Polyana a ir conferir o berço, onde constatou que Júlia golfara e estava engasgada. Todos sabemos que uma aspiração de vômito pode ter consequências que ninguém quer pensar.
De volta à cama, ficamos ambos em alerta, sem dormir, aguardando. Uma tosse úmida fez com que eu me levantasse. Júlia golfava de novo, com força. Coloquei-a mais ereta e ela, muito sonolenta, pareceu relaxar. Fizemos a limpeza e a colocamos deitada bem de lado, como recomendado. Mas é difícil sossegar com essa expectativa. Felizmente, ela dormiu bem até quase nove horas da manhã.
O problema é que Júlia resolveu dormir de peito para cima. Nós a colocamos de lado, mas ela vira na primeira oportunidade. E começou a explorar todos os quadrantes do berço. Ambas as coisas não são exatamente seguras. Se alguma mamãe ou algum papai mais experiente souber o que podemos fazer para conter a nossa atleta das madrugadas, a fim de que ela não se torne um risco para si mesma, agradecemos penhoradamente.
E o que Campinas tem a ver com tudo isso? Nada. É apenas uma alusão ao retorno do amigo Alexandre, lá daquelas bandas, que deixa, vez em quando, seus comentários, mas andava sumido. Ele é tio de uma Júlia, nascida poucos meses antes da minha, a quem chamo Júlia Campineira. Manda notícias, meu amigo. Quem sabe um dia as duas não se conhecem?
3 comentários:
Caro Yúdice, não tivemos tempo ainda de conversar depois do nascimento de sua pérola chamada Júlia, não é mesmo? Quero aproveitar para parabenizá-lo! És o que todo Grande Homem deseja ser um dia: Pai e Esposo.
Estive "sumido" por conta das férias, peço desculpas. Mas saiba que fiquei lisonjeado com sua alusão ao meu "retorno". É sempre um prazer e aprendizado ler o que você escreve.
Não sendo ainda um papai, nem tendo experiência no assunto, não terei o prazer em ajudá-los com Júlia. Mas espero que ela esteja bem e que encontrem logo as respostas que procuram.
Ternos abraços,
Alexandre (Cps/SP)
Yúdice, como bem sabes, ainda não tenho filhos. Mas como "tio" atento e interessado de muitos filhos de amigos e parentes, sei que um bom travesseirinho nas costas sustenta o bebê na posição adequada para dormir.
Essa é uma dica caseira. Os médicos e pais que passam por aqui certamente têm outras.
Abs e, para não perder o costume, beijos na Julinha.
Caríssimo Alexandre, sua falta é sentida, sim. E felizmente pode ser revertida. Venha sempre.
Meu amigo Francisco, nós usamos aquele travesseiro triangular por baixo do colchão e acreditávamos que isso bastaria. Pelo visto, não, sobretudo considerando que nossa futura atleta olímpica não pára com as pernas.
Os beijos são sempre recebidos com muito carinho.
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