A morte de Cara Marie Burke, 17 anos, em Goiânia, virou notícia no exterior desde quinta-feira (31), quando a identidade da vítima foi confirmada por uma tatuagem nas costas da jovem inglesa. A capital goiana recebeu jornalistas de pelo menos cinco veículos de comunicação da Inglaterra.
Nem todos circulam entre o grupo de jornalistas que acaba se formando durante a cobertura de um caso como o da morte de Cara. O personagem mais visível da imprensa britânica é Tom Phillips, que escreve para o “The Guardian”.
Ele chegou a Goiânia na manhã de sexta-feira (1º), horas depois de enviar o primeiro texto sobre o caso para a redação na Inglaterra. “Adotamos uma abordagem do caso de maneira mais séria, sem sensacionalismo. Não exploramos a vida pessoal das pessoas envolvidas, como a dos familiares de Cara Marie”, disse Phillips. Em Goiânia, ele disse que já foi tratado como celebridade e até saiu na coluna social de um jornal.
Esse Tom Phillips poderia vir fazer uma palestra ou, de preferência, ministrar um curso aqui em Belém, não acham? Sobre como fazer jornalismo sem sangue e horror.
Seja como for, o Brasil é mesmo um buraco. Até em coluna social botaram o homem! Por essas e outras, ainda se fala em Primeiro Mundo, Terceiro Mundo...
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