Eu falo sozinho. Desde criancinha. Para que eu comece a falar sozinho, basta que eu fique sozinho. Ou seja, é uma espécie de compulsão minha. Meu caso já foi mais grave, mas hoje até que estou mais contido. Há coisa de meia hora, dei uma pausa em meus afazeres e, adivinhe, comecei a falar sozinho. Após vários minutos de um acalorado debate comigo mesmo sobre por que acredito nas coisas em que acredito, decidi escrever a respeito. Infelizmente, não tenho tempo para isso agora. Então deixei registrado o tema, para que, na hipótese de eu demorar a fazê-lo, alguém me cobre, caso se interesse pela minha doidice.
A meu ver, justificar as nossas convicções é um dever de cada pessoa. Genericamente falando. Imprime lógica e sentido a nossas vidas. Por isso, realmente acho importante nós sabermos em que acreditarmos, por quê e para quê.
Levanto a bola e começo com uma indagação: quando você vai passar por uma porta de vidro, que abre indistintamente para ambos os lados, mas tem aquelas plaquinhas ("empurre" de um lado, "puxe" de outro), para que lado você movimenta a porta?
Acredite, essa questão é muito importante. Talvez você nem saiba.
Um comentário:
Nos EUA, a questão da porta, é um grande problema. Para nós, brasileiros, vira uma verdadeira neurose urbana.
Hilária, diga-se!
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