Depois de um período de calmaria, na noite de ontem o "dia do pindura" voltou a causar problemas. Quinze acadêmicos de Direito acabaram na Seccional Urbana do Comércio, após se negarem a pagar a conta de cerca de 500 reais numa pizzaria. Não perceberam que a horrível tradição do calote "de brincadeirinha" vem perdendo a força, até porque cada vez menos praticada. Se acharam que, justamente por isso, ia colar, erraram a avaliação: isso reforçou foi o dono do estabelecimento.
O saldo da brincadeira foi assumir a conta, como devido. O problema é que o delegado decidiu lavrar um termo circunstanciado de ocorrência, fundado no art. 176 do Código Penal, o crime "outras fraudes". Sabemos que este delito não pode ser aplicado. Que não souber, faça o seguinte: abaixo desta postagem, clique no marcador. Isso abrirá a lista de mensagens afins e, dentre elas, haverá uma do ano passado sobre o tema.
3 comentários:
Realmente o pindura está perdendo força.. este foi meu último e nos 5 anos não pindurei nenhuma conta, nem de brincadeirinha. =( heheheheehe
E por falar em pindura, daqui a algum tempo se não se moralizar a Casa serão servidores efetivos da Assembléia legislativa que ficarão pindurados... em maus lençóis pois se não houver um freio mais alguns anos não haverá dinheiro para aposentar pela ALEPA a quem de direito, seus servidores pertencentes ao Qudro de Provimento Efetivo do órgão... Vejam vcs o porque... realmente é de indignar a quem trabalha no órgão por mais de 30, 40 anos e se aposenta com vencimentos irrisórios, enquanto alguns, revestidos por apadrinhamento, chegam a Assembléia legislativa só para se beneficiarem com aposentadorias pomposas. Acompanhe.
"Indignação"
Não é de hoje que os servidores efetivos da Assembléia Legislativa do Estado do Pará têm que engolir a seco o passeio que “os carreiristas de DAS” do Estado vem promovendo no órgão. Desde a época da administração do então deputado Luiz Otávio, o Pepeca, que os servidores da Casa passaram a indignados ter que conviver com servidores de outras instituições públicas, mas precisamente do Poder Executivo, se alojarem na Assembléia, apadrinhados por seus Deputados, para única e exclusivamente, oportunamente, se aposentarem pela Assembléia Legislativa, que não é o órgão de origem deles, percebendo proventos de aposentadoria fantásticos – algo em torno de R$16.000,00 -, valores estes que não conseguiriam se aposentados fossem pelos seus órgãos de origem. Neste contexto, tivemos a senhora Helena Moscoso e o senhor Frederico Coelho de Souza Filho, ambos aposentados pela ALEPA, nos cargos de: ela Secretária Legislativa e ele, Sub-Procurador, detalhe, ele, aposentado com apenas 6 (seis) meses de exercício do cargo comissionado... Não é para indignar? Quer mais, ambos, mesmo depois de aposentados permaneceram no cargo, ganhando duas vezes.
Como se não bastasse, no recente passado dia 08/08/2008, os servidores efetivos da Assembléia Legislativa do Estado do Pará, mais uma vez, ficaram revoltados, indignados, com mais uma manobra de aposentadoria fantástica, desta vez, protagonizada pela então Procuradora Geral, Senhora MARIA EUGÊNIA MARCOS RIOS, que sequer sabemos direito a que órgão pertence, mas que se encontra no cargo por apadrinhamento já a aproximadamente uns 4 (quatro) anos. Fora publicado no Diário Oficial do Estado nº 31.229, o Decreto de nº 1434/2008, da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, aposentando a senhora acima, com proventos de aposentadoria nada mais nada menos do que R$16.054,21 mensais. É senhores e o mais grave é que provavelmente como acontecera com os primeiros aposentados acima citados, a senhora Eugênia Rios, irá receber tal valor duas vezes, ou seja, uma como aposentada pela ALEPA e a outra, por permanecer no cargo de Procuradora Geral, mesmo depois de sua aposentadoria. Somemos: Receberá por mês, apenas R$32.108,42. É mole!!!
Para indignar mais ainda, a referida senhora, revestida de largas arrogâncias e grosserias, ocupou o Cargo de Procuradora Geral ferindo preceitos legais, pois, de acordo com o § 4º, do Art. 8º, do Decreto Legislativo nº 39/91, o Cargo de Procurador Geral, assim como outros cargos citados no mesmo dispositivo, só poderia ser ocupado por servidor do Quadro de Provimento Efetivo da Assembléia Legislativa. Isso por si já indigna, apesar dos senhores Procuradores terem engolido a seco e sem lutas, tal investidura... Aposentar-se pela ALEPA, foi mais revoltante. É de indignar. Mais uma para entrar para os anais da Casa. Haja lambança, haja desrespeito para com o servidor efetivo que se preocupa, pois, deste jeito, o quadro fica cada vez mais negro. Tomara que não, mas chegará um dia em que em virtude destes absurdos, talvez a ALEPA não tenha mais como aposentar os que realmente pertencem ao seu quadro funcional por força da lei.
"Pindurar" onde, Wirna? Na Europa? no Peru? Ainda bem que não o fizeste. Beijo.
Anônimo, seu novo comentário sobre a situação funcional na ALEPA está publicado. Mas gostaria que me tirasse uma dúvida que realmente me inquieta: você acha mesmo que este modesto blog ajuda na divulgação da sua causa? Espero que sim. E, sobretudo, espero que os servidores daquele poder - os compromissados com o serviço, pelo menos -, possam ter algum alento.
Nada tenho contra comissionados, por razões óbvias. E já ocupei um DAS na Câmara Municipal. Mas eu sempre trabalhei. Boa sorte para vocês.
Postar um comentário