sexta-feira, 8 de abril de 2011

Caminhando para o desfecho

Diego, Arthur e Ian: sempre se sentaram próximos, sérios e contritos.
Elden: educado, estudioso, contido. Na hora de apresentar trabalhos, agiganta-se.
Carlos Cristiano (nome de personagem de novela mexicana, que eu sempre pronunciei arrastando os rr). Eudocy, Edmar e João Grobério (menino que certa vez me disse algo que me fez admirá-lo): vindos da turma da tarde, permaneceram comigo.
Lucas e Adriana: namorando desde que os conheci. Um casal que eu gosto de ver.
Andreza, a mãezinha em meio à garotada.
Pâmela (hoje em estilo brejeiro romântico) e Paloma (a das provas organizadas), que eu levei muito tempo para distinguir. Elas deviam achar que eu as confundia de propósito, mas eu as confundia de verdade.
Jaqueline: passei semestres elogiando os seus cabelos.
Kaio: sempre quieto, mas interessado.
Karyme, Gabriella e Bluma (a moça das notas altas), inseparáveis.
Sérgio e Rodrigo: chegaram este semestre, já no final da festa.

Estas pessoas acima nominadas estão sentadas à minha frente, resolvendo a minha prova de Direito Penal IV. Como eu lhes disse, a penúltima prova minha. Para isso ser verdade, eles só precisam passar direto. Só isso.
Olhando para eles, tão compenetrados, percebo que já começo a sentir falta. Nem sempre consigo ficar os quatro semestres com a turma, mas com esta eu consegui. E a longa convivência está chegando ao fim. Dentro de pouco mais de dois meses, terá terminado. Como tenho inclinações à nostalgia, pego-me aqui contemplando esses meninos e meninas, com vontade de lhes dizer o quanto se tornaram importantes para mim. Eles o saberão, é claro, porque a Rádio Cipó lhes dará ciência desta postagem. E saberiam de todo modo, porque nunca me despeço de uma turma sem lhes dedicar uma mensagem final. Mas decidi escrever porque um blog pessoal, como todo diário, vive dos impulsos de seu dono. Um blog pessoal não tem compromisso com pautas; ele costuma ser assim, emocional. E eu só preciso de um pezinho para me permitir emotividades.
A verdade é que eu gostaria de ter produzido uma mensagem para cada uma das turmas que já deixei. Gosto das coisas que são ditas, em vez de simplesmente pressupostas. Hoje, eu disse, apenas um pouco do que poderia. Jamais diria tudo e já desisti de tentá-lo. Enfim, ainda temos muito o que fazer.
E, por enquanto, a prova continua.

PS Difícil será lidar com o ciúme advindo desta postagem...

13 comentários:

Anônimo disse...

Ciúmes da DI5TB advindos imediatamente desta postagem! Dúvido haver um victor em alguma outra sala de graduação em direito! hahahahha

Wirna disse...

O da minha turma foi uma mensagem via convite, depois na aula da saudade, que inclusive, foi gravada! Não tenho ciúmes =) hahahaha Beijo, professor!

Anônimo disse...

Dei aula para esta turma e sinto as mesmas saudades. Entendo perfeitamente.

Ana Miranda disse...

Eh...eh...eh...
Eu ficaria morta de ciúmes e ficaria te cobrando uma citação com meu nome também.

Yúdice Andrade disse...

Na verdade, existem muitos Victors, mas nenhum que se equipare ao Rabelo!

Mas um professor homenageado com o posto de nome da turma não podia deixar por menos, Wirna!
Ei, eu quero ver essa gravação!

Eles são do bem, André. Natural sentir saudade deles. Até eu já estou sentindo!

Não dês ideias a eles, Ana!!!

Maíra Barros de Souza disse...

Ciúmes da DI7NB advindos desta postagem! hahahaha

Gabriella Rodrigues disse...

Que linda homenagem, professor!
o Sr conseguiu emocionar a todos nós com suas palavras.
Em nome da nossa turma só tenho a agradecer por esse período que tivemos a honra de conviver com uma pessoa tão agradável que teve tanto a nos ensinar, não só do mundo criminal, como da vida.
Obrigada por tudo e fica nossa admiração eterna!

Jaqueline Vinas disse...

Que lindo!!!
Faço minhas as palavras da Gabriella e acrescento que muitos choraram lendo esse post. hahaha
Ainda bem que a Rádio Cipó nos deu ciência com rapidez suficiente pra agradecermos pelo carinho.
Mesmo faltando pouco tempo ainda não vou me despedir, vale lembrar que o semestre ainda não acabou, ainda temos muitas aulas e muuuuuuito o que estudar, mas desde já...Muito Obrigada.
Beijos

Yúdice Andrade disse...

Mas eu me despedi de vocês, quando chegou a hora, Maíra! Só não teve uma postagem como esta. No entanto, como disse, foi a primeira vez que fiz algo assim.

Gabriella e Jaqueline, penso que o fato de a turma de vocês ser tão quietinha acaba fazendo com que certas coisas não sejam ditas. O aluno se amolda ao ritmo do professor, mas o contrário também é verdade. Por isso, não quis perder a oportunidade de lhes dizer algumas palavras, se a vontade surgiu.
O fato é que realmente não precisamos nos despedir ainda. Vamos aproveitando a convivência, mesmo que aos tapas e beijos!

Anônimo disse...

q foi qe o João disse?

Rafaela Neves disse...

Ciúmes da DI5TB advindos imediatamente desta postagem! (2)

Dúvido ter uma Rafaela, um Victor assim, como em outra turma!

E ainda temos o Heitor viu?!

Pedro Grobério disse...

Fiquei sabendo que o Sr citou meu irmão aqui e fiquei curioso, primeira vez que acesso seu blog, digitei Ctrl+f e escrevi o nome do meu irmão, pra ir direto na postagem em questão...
Diante disso, NOSSA que belas palavras Yúdice percebi o que o Sr quis transmitir, lhe admiro ainda mais agora.
P.S: O que o meu irmão disse que eu ainda não disse? hehehe Sentirei saudades tb.

Pedro Grobério

Yúdice Andrade disse...

Lamento, das 13h38, mas é uma questão pessoal do rapaz.

Sem dúvida que o Heitorzinho é um diferencial que poucos possuem!

O que eu posso fazer se adoro essa vida, Pedro? No mais, ele fez um comentário breve e a boa impressão que me causou foi um sentimento meu, de modo que ele mesmo não deve saber disso.
Pergunta se ela sabe do que estou falando.