segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cores, enfim

Nunca entendi como o mesmo brasileiro que adora entulhar o carro com palhaçadas de todo tipo insiste em comprar veículos na cor prata, a mais sem personalidade que existe, conseguindo ser mais irritante do que o branco. Detesto carros prata, detesto carros brancos e jamais compraria uma cor dessas, a menos que importasse num negócio extraordinário. Mesmo assim, viveria frustrado com o carrinho inexpressivo.

Para o Novo Uno, a Fiat investiu na variedade
de cores. O plano tem dado certo.
 Por isso, é com alívio que tomo conhecimento de que, finalmente, os carros coloridos começam a fazer sucesso, um provável reflexo da quantidade crescente de jovens adquirindo os seus próprios veículos. E em que pese o fato de que, realmente, os clássicos tendem a possuir melhor valor de revenda, os mais chamativos tendem a ser menos visados por ladrões, porque são mais fáceis de reconhecer, mesmo à distância. Outra vantagem é a possibilidade de redução do número de acidentes. Dois argumentos valiosos, a meu ver.
Para mim, que não aprecio monotonia (e que preferi um vistoso verde metalizado na última vez que precisei escolher), só a maior alegria nas ruas já seria razão suficiente para apostar nas cores.

2 comentários:

Lilica disse...

Yudice, tudo bem, gosto não se discute, mas carro prata, bem lavado, encerado e polido, tem seu valor. Detesto carro amarelo, nem taxi fica bonito, só na cor branca. As demais cores, dependendo do tom, metálico ou não, fica até interessante. No mais, desde que o carro não dê problemas, serve mesmo é pra levar a gente pra onde queremos ir.

Yúdice Andrade disse...

Meu primeiro carro foi vermelho, Lilica. Tinha que ser. Realizei um sonho pequeno-burguês assim. Mas eu realmente gosto de cores. A mim, dá aflição ver uma fila de carros, todos cinzentos. Mas isso, com certeza, porque sou cheio de manias.
No mais, sou daqueles que consideram carro um pouco mais do que apenas um meio de transporte. Tenho lá as minhas razões.