quarta-feira, 20 de abril de 2011

Velocidade húngara


República da Hungria (Magyar Köztársaság):
pátria do processo turboconstitucional
 Da última vez que o Brasil se lançou à missão de elaborar uma Constituição, o ritmo foi tipicamente brazuca: 18 meses, de 1º de fevereiro de 1987 a 5 de outubro de 1988. Isso para elaborar uma carta prolixa e cheia de conflitos internos. Contudo, diligência não é sinônimo de qualidade. O mais novo recorde mundial é da Hungria, que levou apenas 36 dias — isto mesmo: dias! — para apresentar e aprovar o projeto de sua nova constituição, que por sinal é apenas a segunda da história do país (a primeira era de 1949).
Não pense em eficiência europeia. Na verdade, a novel carta política húngara está sendo bastante criticada, pela forma (ausência de transparência do processo constitucional) e pelo conteúdo (conservadora e fortemente influenciada por valores católicos, o que já dá o tom quanto a temas relacionados a uniões homoafetivas e abortamento).
Saiba um pouco mais aqui.

3 comentários:

Ana Miranda disse...

Em pleno século XXI, deparar com leis tão retrógradas, é, no mínimo, vergonhoso.

Isso, para mim, é preconceito...

Luiza Montenegro Duarte disse...

Os integrantes podem ser um lixo, mas esse Parlamento é o mais lindo que eu já vi! Ele parece uma pintura, destacada de todo o resto, às margens do Danúbio!

Yúdice Andrade disse...

E olha, Ana, que estamos falando da Europa, onde o senso comum sempre encontra um referencial de desenvolvimento cultural.

Pelo menos te proporcionou boas lembranças, Luiza.

Anônimo, o Conselho Editorial deste blog, com base em seu regimento e nos princípios que podem ser vislumbrados na "Janela do bom senso", na coluna à direita, classificou seu comentário tosco como indigno de publicação. E o nosso Departamento de Análise Comportamental recomendou que você procure tratamento imediatamente.