Que tal passar a noite de 12 de junho fazendo uma prova lascada na faculdade? Pois foi o que aconteceu no ano passado com uma de minhas turmas favoritas — e, por sinal, a prova era minha.
Esta semana eu aplicava a primeira avaliação para a mesma turma, com a qual estou há quatro semestres consecutivos. Nossa relação já durou mais do que muitos casamentos. Como são pessoas adoráveis, o nível de companheirismo é bastante alto e, durante a prova, alguns deles se distraíam conversando. Comigo. Foi por isso que veio à tona a lembrança daquela noite — exemplo típico das experiências que eles, daqui a muitos anos, se lembrarão rindo, satisfeitos por terem participado disso.
Teve a aluna com expressão arrasada no rosto, pensando no marido que a aguardava para um jantar a dois.
Teve outra cujo namorado apareceu mais cedo para ir buscá-la e, tendo que fazer uma horinha para esperar, acabou fazendo hora num bar. Quando ela chegou ao restaurante, às 23h30, ele já estava alegrinho.
E teve o rapaz cuja namorada telefonava a cada dez minutos e não acreditava que ele estava fazendo prova todo aquele tempo. O pobrezinho atendia, despachava a moça e me olhava pedindo desculpas, com um ar sofrido...
Mas eu também perdi meu jantar de namorados com minha esposa, então empatamos. Seja como for, a lembrança agora já é divertida. Infelizmente, não poderei repetir com eles este ano. Mas posso com outra turma. Portanto...
2 comentários:
Ô mestre, quanta maldade...(rsrs).
Mas, com carinho, lhe digo, que eu não gostaria de estar na pele de seus alunos.
Bjs.
Querida Cris, é só trocar uma emoção por outra. Abraços.
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