Cresce minha simpatia pelo deputado Edigar Mão Branca (foto), do PV-BA, que também exerce as altas funções de forrozeiro. Segundo o G1, ele assomou à tribuna da Câmara para discursar contra o ato da Mesa Diretora que padroniza a indumentária dos deputados, proibindo o uso de chapéus e outros acessórios. Protestou o parlamentar: "Por que esse chapéu incomoda tanto? Se para muitos é ridículo o meu chapéu, para tantos também é a peruca, o brinco, o piercing, a tatuagem, o cabelo comprido. E nem por isso há perseguição aos que usam isso. E nem deveria."
O deputado teria mencionado a China, cujos parlamentares podem usar trajes típicos. Esclareceu que, "com o seu chapéu, queria representar o nordestino, o vaqueiro e o trabalhador rural." Ao final, leu uma sugestão, atribuída a um eleitor, para que a Câmara inicie suas sessões com músicas regionais brasileiras. "Ao invés de baixo astral, depressão, imagem na lama, a Câmara deveria começar as suas sessões com um som regional. Todo mês um Estado da federação deveria ser mostrado e celebrado."
A discussão, decerto, é de somenos importância, mas os argumentos de Mão Branca são pertinentes. Sabemos que outros países fazem questão de celebrar suas tradições. Para eles, é essencial conservar seus trajes e seus hábitos onde quer que estejam. A globalização do terno e gravata fica em segundo lugar. Na minha opinião, esse é o certo.
Então que tal o parlamento brasileiro liberar os trajes típicos, quando condizentes com o decoro? Pelo menos, acaba logo essa confusão e eles voltam a debater sobre assuntos mais relevantes.
E eu quero ouvir Bom dia Belém abrindo uma sessão dessa bodega!
O deputado teria mencionado a China, cujos parlamentares podem usar trajes típicos. Esclareceu que, "com o seu chapéu, queria representar o nordestino, o vaqueiro e o trabalhador rural." Ao final, leu uma sugestão, atribuída a um eleitor, para que a Câmara inicie suas sessões com músicas regionais brasileiras. "Ao invés de baixo astral, depressão, imagem na lama, a Câmara deveria começar as suas sessões com um som regional. Todo mês um Estado da federação deveria ser mostrado e celebrado."
A discussão, decerto, é de somenos importância, mas os argumentos de Mão Branca são pertinentes. Sabemos que outros países fazem questão de celebrar suas tradições. Para eles, é essencial conservar seus trajes e seus hábitos onde quer que estejam. A globalização do terno e gravata fica em segundo lugar. Na minha opinião, esse é o certo.
Então que tal o parlamento brasileiro liberar os trajes típicos, quando condizentes com o decoro? Pelo menos, acaba logo essa confusão e eles voltam a debater sobre assuntos mais relevantes.
E eu quero ouvir Bom dia Belém abrindo uma sessão dessa bodega!
Um comentário:
Que País é Esse?
Legião Urbana
Renato Russo
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No amazonas, no araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, minas gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
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