Foi só a revista IstoÉ publicar uma pesquisa da Brasmarket apresentando os resultados abaixo e o jornal oficial do governo do Estado colocou, na edição de hoje, as seguintes notas:
1 - Pesquisa
Almir Gabriel: 38,9
Ana Júlia: 24,6
Priante: 16,4
Edmilson: 11,1
Atnágoras: 2,0
Odilena: 1,0
Indecisos: 2,9
Nulos: 3,0
2 - Notas
"Os responsáveis pela pesquisa publicada na última edição da 'IstoÉ' já estão sendo chamados de Instituto Viagra, tal a capacidade de levantar o astral de candidatos que já haviam perdido a disposição. E também por outro motivo: o efeito tem hora certa para acabar e o remédio, entre custo e benefício, acaba saindo caro demais para quem está precisando."
"Outro detalhe curioso da pesquisa é que ela não está ancorada em reportagem feita pela revista, nem assinada por um de seus jornalistas. Editada na página 69, a pesquisa é na verdade um anúncio, embora não fique muito claro quem pagou por ele. Tanto é que é carimbada, como todo anúncio do gênero, com o aviso de 'Informe Publicitário'."
Ou seja, o jornal que você lê, você desconfia foi rápido para desqualificar a informação vinda de fora e que, supõe-se, está devidamente registrada na Justiça Eleitoral. Observe que as notas não se limitam a questionar a pesquisa: também criam uma piadinha que, sabidamente, terá apelo popular. Assim, espera-se que a notícia correrá de boca em boca, não por seu conteúdo, mas apenas pegando carona no chiste. É uma forma de garantir a sua maior divulgação.
Então me pergunto: se os isentos jornalistas locais querem saber a serviço de quem está a IstoÉ ao publicar esses dados, a serviço de quem estão eles, ao rechaçá-los de forma tão tendenciosa? Do bom jornalismo?
A mesma coluna do jornal publicou, há algumas semanas, que uma certa candidatura só existe para tentar forçar um segundo turno, diminuindo a "derrota fragorosa" que a oposição terá em outubro. Era uma profecia? Ou somente bom jornalismo?
Um comentário:
Isto se chama "marketing viral" e é usado todos os dias pelo "maior do mundo".
Postar um comentário