Não faz muito tempo que o governo estadual criou, na estrutura da Polícia Civil, a Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), medida necessária não apenas porque, no futuro, esse serviço especializado precisará ser disseminado, mas porque em nosso Estado são identificadas ações do gênero. Um dos motivos apresentados é a facilidade de acesso à Internet, em Parauapebas.
Agora já se fala em impor, aos autores desse tipo de crime (hackers, crackers e marginais congêneres), uma espécie de pena alternativa, que consistiria em forçá-los a trabalhar para a polícia, empenhando seus conhecimentos (criminosos dessa modalidade delitiva sempre são dotados de conhecimentos em informática valiosos) nas investigações, na elaboração de planos e até mesmo na prevenção. Trata-se de uma medida já adotada há bastante tempo nos Estados Unidos, que gera um certo ar de filme de ficção: os gênios do bem contra os gênios do mal.
Para que a medida possa ser imposta como pena ou medida socioeducativa (até os menores devem ser aproveitados na tarefa), contudo, será necessário alterar a legislação penal e, nesse caso, precisaremos da atuação do Congresso Nacional. Mas penso que podemos simplificar, bastando para tanto que se transforme a iniciativa em uma forma de colaboração voluntária, no sentido de que o réu pode aceitá-la ou não e aceitar lhe traz benefícios, ao contrário das penas e medidas sócio-educativas, que são cogentes e têm caráter punitivo (também).
É torcer para que a ideia seja implementada e dê os resultados desejados.
2 comentários:
Enquanto isso, na carceragem da Maramabaia, o cracker de Santa Isabel do Pará, Germano da Silva Porelli, procurado e preso pela PF, escapa misteriosamente ($$$$)...
Procurar num Ceara que encontrar
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