sexta-feira, 6 de junho de 2008

A mesma confusão

Dois meses atrás, mais ou menos, engarrafamentos diários infernizavam a vida de quem precisava passar pela Pedro Álvares Cabral, no trecho entre Tavares Bastos e Júlio César. Tudo graças às obras de asfaltamento do trecho, que a prefeitura começou a executar antes do binário que hoje é fator de discórdia entre o poder público e os moradores dos bairros mais diretamente atingidos.
Neste exato momento, um engarrafamento enorme acomete aquele mesmo perímetro e o motivo é... exatamente o mesmo. Estão asfaltando a rua de novo.
Não tenho formação técnica para saber quais são os procedimentos corretos para esse tipo de obra, mas não compreendo como uma via possa ser completamente recapeada e, meses depois, passe pelo mesmo serviço. Considerando a eficiência da prefeitura para essas intervenções urbanísticas, tenho lá as minhas suspeitas. Ainda mais observando que o canteiro central, em obras há semanas e semanas e semanas, não dá o menor indicativo de que um dia ficará pronto.
Ou seja, mais do mesmo. Quem quiser e puder, que ature ou não passe por lá.

3 comentários:

morenocris disse...

Oi Yúdice. O Juca disponibilizou um post sobre a questão legal que envolve o blogueiro Altino Machado, do Acre. Como somos blogueiros também, estou avisando os amigos para apoiarmos o blogger. Conto com você.

Beijos.

Frederico Guerreiro disse...

Meu caro, obra pública tem de demorar para que se veja que estão trabalhando, e tem de ser de péssima qualidade para ter de fazer de novo. Tudo, claro, próximo de eleição.
Enquanto isso, abra os jornais e veja nas colunas sociais o sorriso dos empreiteiros.

Yúdice Andrade disse...

Cris, querida, estou com acesso limitado à internet e por isso tenho atualizado menos o blog. Mas acabei de manifestar minha solidariedade ao Altino, usando como mote uma lei que deve ser sancionada hoje. Pretendo comentar essa lei e usar o caso do Altino como exemplo. Beijo.

De fato, Fred, essa situação não tem nada de novo. O que impressiona é o tamanho da desfaçatez, numa época em que as pessoas, bem ou mal, estão mais atentas para esse tipo de malandragem.