segunda-feira, 16 de abril de 2007

Fauna local

Na última edição do Jornal Pessoal (n. 389, 1ª quinzena de abril/2007), Lúcio Flávio Pinto publicou a seguinte notinha:

PREFEITOS
Depois do prefeito criança, Belém tem agora o prefeito voador, aquele que está sempre voando, sobretudo para Brasília.

Vale lembrar que, antes da criança, Belém teve o prefeito papudinho, que lá pelas tantas assumiu o predicado quando se candidatou pela última vez. Como se constata, há muitos anos a cidade vem sendo gerida por figuras folclóricas. Dependendo das eleições de 2008, que bicho assumirá os nossos destinos?

4 comentários:

Ivan Daniel disse...

Pelo andar da carruagem Belém, só pode ser um anfíbio de hábitat pouco higiênico.

Anônimo disse...

Caro Yúdice,
o Edmilson recebeu por três vezes o título de "prefeito criança", da Associação dos Fabricantes de Brinquedos do Brasil, como reconhecimento pelas suas ações em benefício das crianças e adolescentes, no município de Belém.
É forçar muito a mão, para compará-lo com o Dudú voador ou o Gueiros papudinho, jornalisticamente falando, no caso do Lúcio Flávio.
No seu caso, transformar o mérito do Edmilson, ao conquistar um dos prêmios mais cobiçados pelos prefeitos brasileiros, em "figura folclórica", merece um "...pelo amor de Deus"!

Yúdice Andrade disse...

Anônimo, Edmilson Rodrigues sempre teve a minha simpatia. Votei nele, para prefeito, em 1996 e em 2000. Fui Procurador do Município, por aceitação dele, entre 2001 e 2003. Votei nele, para governador, no 1º turno das últimas eleições. Por isso, sinto-me muito tranqüilo para criticá-lo. E o critico porque, tendo trabalhado na prefeitura, vi alguns dos erros que cometeu. Nada quanto à honestidade, felizmente. Mas muito quanto ao temperamento. Alternava mau humor com surtos musicais, quando tocava flauta em seu gabinete. Deixou um monte de pendências, p. ex. no relacionamento com os vereadores e com a imprensa. Não reagia quando batiam nele. Deixou que os tucanos construíssem, para ele, uma imagem negativa, por isso se diz que o PT perdeu a prefeitura para si mesmo. E nós todos pagamos por isso hoje.
Reconheço que colocar ER no mesmo balaio de HG e do sedizente foi mal. Mas foi apenas uma brincadeira, de modo algum um comentário sério, já que em princípio me disponho a votar no primeiro, em uma futura eleição, mas nem sob tortura hipotecaria simpatia aos dois outros, especialmente o último.
Por fim, sei de onde veio o título de "Prefeito Criança" e o considero muito honroso. Mas ER é folclórico, sim. No seu jeito de falar, de gesticular e na sua cara de ratinho. É só lembrar as charges da época. Quando digo "folclórico", creia-me, é até carinhosamente.
Agradeço a educação com que a crítica foi feita e gostaria de merecer uma resposta sobre os esclarecimentos que acabei de fornecer.

Anônimo disse...

Yúdice,
-não dá para avaliar alguém, pelas suas palavras;
-idem,pelas suas ações;
Esse é o grande aprendizado que o povo brasileiro terá que alcançar para escolher melhor seus representantes, na condução do nosso país.
Vai chegar a hora dessa avaliação ser pela estética, aí não haverá erros na escolha!