Hudson Andrade, diretor do Auto do Círio este ano, durante entrevista na Rádio Cultura na última sexta-feira (quando o famoso espetáculo de rua foi apresentado), falou no ar com o diretor de operações da CTBel e elogiou-o publicamente por todo o apoio dado pela companhia aos trabalhos dos artistas, durante as noites de ensaio da Aldeia Cabana. Os agentes de trânsito foram eficientes e resguardaram a segurança de todos — artistas, pedestres e condutores —, cumprindo todos os horários e se relacionando com muita educação e gentileza — muito diferente da imagem que todos nós construímos desses agentes públicos.
Perceptivelmente agradecido, o diretor desabafou, dizendo que as pessoas só sabem destacar os pontos negativos da CTBel, os seus erros e insuficiências, que ele mesmo admitiu seres muitos, mas não toda a realidade da companhia.
Na sexta-feira à noite, a eficiência voltou a ser sentida: desde cedo, foi interrompido o trânsito na área de influência do espetáculo e os veículos estacionados indevidamente foram rebocados. Aqui, uma grande supresa: em vez de serem recolhidos ao curral, para liberação mediante o pagamento das despesas (uma das tramoias que pesam contra a companhia), os veículos foram levados para o estacionamento aos fundos do Palácio Antônio Lemos e, ali, organizados lado a lado, puderam ser localizados pelos proprietários, sem maiores dificuldades e às proximidades de onde estavam antes.
Digo mais uma vez: quando há motivos para elogiar, elogia-se.
4 comentários:
Afinal de contas, Belém tem suas desgraças, mas também seus momentos de civilidade.
Parabéns à CTBel!
Quiséramos que a ordem fosse invertida, não, minha querida?
Cadê? Onde estão os pontos positivos da Ctbel? Apenas uma vez por ano e por piedade? Ah, tá legal.
Isso não passa de marketing religioso para tentar resgatar alguma utilidade nessa joça chamada Ctbel. Desculpe-me a cólera Yúdice.
Eu a compreendo, Fred. Se a CTBel fazer algo correto fosse esperado, não teria sentido escrever uma postagem sobre isso.
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