Uma das indústrias mais cheias de frescura do mundo é a automobilística. Além de ter a obrigação de produzir veículos potentes, confortáveis e bonitos — nos últimos anos, a preocupação ambiental entrou na lista de exigências —, ainda precisam dar conta de conveniências, preferências, modismos e todo tipo de bobagem que pode transformar um bom projeto num fracasso de vendas. E um fracasso não pode ser admitido, considerando os muitos milhões de dólares que custa desenvolver um único projeto de novo carro.
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Os clientes da Citroën que se renderam ao Picasso tiveram que enfrentar muita chacota, com os manjados comentários do tipo "fulano vive no Picasso", "senta no Picasso". Acho que a minivan só não foi malsucedida porque além de o português ser uma língua falada em uma quantidade menor de países e de o pintor que inspirou o nome ser uma celebridade mundial, os próprios donos gostavam de dizer asneiras como "eu tenho um Picasso", "quer experimentar o meu Picasso?"
Enfim, clicando aqui, você lerá um simpático artigo sobre carros que receberam nomes tristes pelo mundo afora. O maior exemplo é esse bichinho que aparece na imagem, fabricado pela Mazda. Na placa, o nome.
3 comentários:
Eh...eh...eh... Eu preferiria que falassem (de mim) Lá vai ela sempre sentada no Picasso do que la vai a Laputa...
Bom Dia!!!
Ana Miranda.
E tem uma montadora chamada Chana (http://www.chanamotors.com.br/). Deveriam ter colocado logo no vernáculo (acho que xana é com x mas não tenho certeza...).
Abraços,
Vlad.
Com certeza, Ana, é bem melhor.
A xana em que pensaste é com "x", mesmo, Vlad. Realmente, quando essa empresa chinesa prospectou o nosso mercado, esse aspecto foi salientado pela imprensa. Seja como for, a Chana veio para ficar.
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