Você sabia que "avós" é a única palavra da Língua Portuguesa que, tendo sofrido flexão de gênero, fica no feminino? Pois é, falamos "avós" e não "avôs". Mas não é este o tema da postagem. A intenção é informar que já está em vigor a lei que assegura direito de visita aos avós. Ela promove apenas duas pequenas inserções no Código Civil e, na prática, apenas determina o que já vinha sendo admitido pelos juízes das varas de família.
Em que pesem alguns conhecidos que não estão muito satisfeitos com a notícia, o fato é que os avós já têm obrigações em relação a seus netos (a mais importante é prestar alimentos). Se têm deveres, como não lhes reconhecer direitos?
10 comentários:
Excelente medida. A César o que é de César: até que enfim o Congresso legislou - e bem.
Abs.
Olá. Tudo blz? Estive por aqui. Esperemos que não fique so no papel. Apareça por la. Abraços.
Não é flexão de gênero, do contrário teríamos que dizer "as avós", no feminino. Trata-se, na verdade, de "metafonia", um fenômeno pelo qual, na flexão de uma palavra, algumas de suas sílabas mudam de som. O que acontece com avô-avós (metafonia, no plural, do "o" fechado para o "o" aberto) acontece também com gosto-gostos, com bolso-bolsos e com jogo-jogos. Apenas que, com avô, se dá na última sílaba, em vez de na penúltima. Abraço!
Yúdice,
Em que pese a necessidade de reconhecimento do direito dos avós, lembro que toda a avó é uma sogra, e não gosto de facilitar a vida dessas senhoras.
O que achas Francisco?
Abraços,
Bruno Brasil.
De vez em quando eles têm que fazer algo que preste, não, Francisco?
Acho que não ficará só no papel, Brasileiro. Até porque a própria sociedade se encarregará de fazer valer.
No mais, não sei onde é o "lá" em que esperes que eu vá. Abraço.
Maldade acabar comigo desse jeito, André. Mas a despeito da incorreção técnica, o que eu quis dizer é que a palavra, quando no plural, soa como se fosse o feminino, o que não acontece nos demais casos.
Eu imaginei que me deixarias um comentário nesta, Bruno. Já te falei que a minha sogra é gente minha. Vejamos se o Francisco tem alguma opinião sobre essa particularidade.
Puxa, Yúdice. Foi mal. Não tinha notado que era uma brincadeira. Você tinha, então, aproveitado a convergência entre a metafonia de número e a de gênero para atribuir ao fenômeno um sentido apropriado ao tema da postagem. Patetice e ingenuidade minha. Desculpe!
Brunão, minha sogra é minha segunda mãe. Desculpa aí se tive sorte... hehehe!
Abs.
Ei, André, relaxa. Eu cometi um erro, sim, e gosto muito de aprender. Ainda mais em se tratando de Língua Portuguesa, cujo conhecimento, na minha opinião, deveria ser impecável para todo e qualquer falante do idioma.
Francisco, já disse para o Bruno que a minha sogra é gente minha. Ele se aborrece, mas é verdade. O que podemos fazer, não?
Um dia eu o escandalizei dizendo que a minha sogra poderia até morar conosco! E, de fato, a ideia não me maltrata e até enseja uma série de vantagens (culinárias, bem entendido).
Que tal convidarmos o Bruno e a sogra dele para um almoço qualquer dia desses?
Yúdice,
Sou seguidor do "quem casa, quer casa": morar com a sogra já é demais!
Entretanto, os dotes culinários são sempre benvindos. Eu topo o almoço!
Abs.
Tens toda a razão, Francisco. Minha manifestação foi hipotética, para enunciar um sentimento. Mas é claro que prefiro ficar como estamos, só nós três em casa, curtindo a nossa vidinha. Ainda somos tão neófitos nela!
Eu e Polyana estamos casados há seis anos. Não são seis meses, mas não chega a ser uma vida. Moramos em nossa casa há menos de três anos e, um mês após a nossa mudança, nasceu Júlia. Ou seja, ainda estamos aprendendo um monte de coisas, como seres humanos, como cônjuges, como pais.
Dentro desta perspectiva, melhor continuarmos lá no nosso cantinho, só nós.
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