A Suprema Corte do Canadá não está interessada em entrar na lista do famoso Stella Awards, que todos os anos premia as decisões judiciais mais ridículas (embora restrita aos Estados Unidos). Digo isso porque na última quinta-feira (22), aquela corte arquivou o processo movido pelo libanês Waddah Mustapha (46) contra a empresa que engarrafa a água mineral Culligan.
Em 2001, Mustapha — que tem compulsão por limpeza —, encontrou duas moscas mortas dentro de uma garrafa de água mineral, ainda fechada. Horrorizado, porque ele e sua família consumiam o produto em casa e no salão onde ele trabalha como cabeleireiro, passou a sofrer de depressão, fobia e ansiedade, a ter visões de moscas caminhando sobre fezes e sua vida sexual acabou!
Tamanhos danos psicológicos o levaram ao processo, no qual reclamava indenização de US$ 343 mil (cerca de R$ 570 mil). Após vencer nas instâncias inferiores, o queixoso viu todos os membros da Suprema Corte rejeitarem seu pedido, por ausência de comprovação do alegado. "O sr. Mustapha deveria mostrar que uma pessoa de resistência normal sofreria sérias conseqüências ao ver moscas em uma garrafa de água prestes a ser ingerida. Ele não fez isso."
Culligan: better water, better flies.
Imagino como Mustapha ficou chateado. Sem dinheiro e sem sexo...
2 comentários:
realmente uma coisa está muito ligada a outra, sem dinheiro não tem sexo e em alguns casos sem sexo não tem dinheiro, vc não acha?
Sabe que você tem razão, anônimo? Até me deu vontade de escrever sobre a relação entre dinheiro e sexo. Raciocine comigo: o sujeito arruma uma namorada e pretende transar com ela. Não tem nada a ver com prostituição, mas ele gasta com mimos, com a conquista e, depois, com hospedagem, etc.
É uma idéia sobre a qual refletir.
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