Para meus alunos de Direito Penal III, o caso de uma médica que teria chamado dançarinas de "vagabundas" e "pretas pobres", além de sugerir que elas se prostituíam. O caso se deu durante um voo do Peru para São Paulo.
Como dito na reportagem, o ocorrido foi classificado como injúria preconceituosa. Sem fazer valorações, apresento-lhes o caso para suas considerações. Afinal, a prova se aproxima.
2 comentários:
Yúdice, realmente é muito chato quando estamos "trancafiados" em um lugar, principalmente avião, que não há como escapar, e somos incomodados com barulho. Já tive vontade de pegar algumas crianças e atirar pela janela...
Mas, daí, partimos para a agressão, seja ela verbal ou física, há uma enorme diferença.
Como não há testemunhas? E a biomédica? Vai ser conivente com o crime? Não vai denunciar? Ninguém que estava no avião vai falar nada?
Impossível que em caso desse, não haja testemunhas...
O simples fato de o avião ser uma cabine claustrofóbica já é um problema para mim, embora felizmente eu não tenha medo de voar. Pelo contrário, até gosto. Mas me incomodam as viagens longas.
Barulho e condutas inconvenientes são sempre uma aflição. Sempre tive problemas com crianças chorando e, agora, como pai, tenho pavor de a Júlia dar um piti durante o voo, o que por sorte nunca aconteceu.
Quanto ao caso relatado, sem dúvida que há testemunhas. Resta saber se vão se dar ao trabalho de depor. Afinal, ninguém morreu.
Postar um comentário