domingo, 16 de novembro de 2008

Cidade tranquila

Chamou a minha atenção o quanto a cidade estava tranquila e vazia este final de semana. Mais de uma pessoa atribuiu o efeito ao feriado relativo à proclamação da República. Para quem trabalha aos sábados, fez a diferença e pode ter motivado a passeios mais distantes. O fato é que a diferença chegava a impressionar. Pude até sentir prazer em dirigir, coisa que usualmente não se tem, com os apertos nas ruas.
Nessas horas, dá muita saudade de uma Belém de alguns anos atrás, menos inchada e opressiva. Pena que se hoje a cidade se ressente de muitas comodidades e benefícios, imagine naquela época. Se pudéssemos ter a paz de uma década atrás com as opções de lazer e serviços de hoje (e algo mais, claro), seria muito bom.

4 comentários:

Leo Nóvoa disse...

Eras professor, isso é verdade. A Belém que me vem a memória da minha infância é menos inchada, o sr. debulhou em palavras a verdade! Até o clima parecia mais agradável.
haha
Só nos resta a nostalgia.
=)

Abraços

caio disse...

é verdade!

hoje fui ao Castanheira com minha namorada. Chegamos bem rápido da Nazaré até lá, uns 15 minutos. E na hora em que chegamos (às duas), todas as lojas estavam vazias. O dono da banca de revistas no segundo andar, próximo ao elevador, ainda estava começando a arrumar a banca.

Quando saímos a história foi bem diferente. Chegou a ter um pequeno engarrafamento até o bosque. Deve ter sido essas pessoas voltando...

Aliás professor, fomos lá para ver Ensaio sobre a Cegueira, que só estava passando lá, segundo ela. Pra nossa surpresa, o filme foi tirado de cartaz de lá após apenas uma semana. Ainda perguntei se era porque as sessões estariam vazias, mas a moça do caixa disse que muito pelo contrário, todas haviam se esgotado.

Agora, no site da ORM, vi que o Moviecom deslocou o filme apenas para uma sala do Iguatemi... acabamos vendo Romance (filme nacional com o Wagner Moura e Letícia Sabatella, que tem como mote o conto de Tristão e Isolda. Muito bem pensado; lhe recomendo, se ainda não viu) e, depois, o novo do 007 (com cenas de ação muito bem filmadas, mas com história aquém do filme anterior. Como alguém bem disse na comunidade de Belém, ficou mais próximo - da ótima série - de Jason Bourne do que de James Bond).

Abraço!

Anônimo disse...

Verdade, professor. Aproveitei até pra dirigir no carro da mamãe. Tirei a carteira, mas ainda estou "me acostumando com a realidade".

Yúdice Andrade disse...

Com certeza, Léo. Mesmo que um milagre acontecesse e Belém se tornasse uma cidade organizada e com boa qualidade de vida, o clima de nossa infância não voltará jamais. É sumariamente impossível. Lamentemos, mas com vistas voltadas a extrair desta cidade o que de melhor ela puder nos oferecer.

Pelo visto, Caio, a explicação foi mesmo o feriado.
Tentei ver "Ensaio sobre a cegueira", mas todos conhecemos a desgraça do Iguatemi: no sábado à noite, absolutamente lotado. Esse povo não tem mesmo o que fazer. Não pude ir com muita antecedência, de modo que os ingressos estavam esgotados quando entrei. O jeito foi ir embora. Afinal, em Belém, filmes assim ficam oprimidos em duas sessões apenas, em meio aos demais títulos, mais comerciais, que têm ampla oferta.

Ah, é, Marcela? Tu te importas de me dizer o número da placa? só por curiosidade? ahahahahahahah!