Todo ano é a mesma coisa: até dois dias antes do dedicado à homenagem aos finados, montes de areia aparecem nas imediações dos cemitérios, largados em qualquer lugar, inclusive obstruindo parcialmente a rua. Na noite de 1º de novembro, pessoas começam a guardar "seus" lugares. Ao amanhecer do dia, estamos em Nova Délhi: um comércio absolutamente desorganizado a céu aberto, de velas, flores e baldes de areia, para ajustes muitas inúteis nas sepulturas. Na verdade, uma maquiagem, para que a última morada fique mais aprazível, ao menos uma vez por ano. E eles surgem do nada, proliferando quase como se tivessem reprodução por partenogênese. Refiro-me aos flanelinhas. Loteiam pedacinhos das ruas, um de cada lado. Não sei como se resolvem.
Do poder público, só se veem alguns gualdinhas da CTBel, tentando disciplinar o trânsito em meio à bagunça já constituída e que é tratada como fato consumado. Eles procuram fazem algo em meio à balbúrdia que existe independentemente deles. Como se não fosse competência da CTBel desobstruir as ruas.
Para abstrair os aspectos negativos do dia de finados, clique no marcador "poesia", aí ao lado, e relembre os poemas que selecionei no ano passado, em alusão à data. Ou então os visite pela primeira vez, se for o caso.
Um bom domingo. Minha solidariedade se hoje você também recorda algum ente querido.
2 comentários:
Yu,
Já ouvistes falar na "Lei Azevedo" sobre segurança na internet?
Beijos,
Jú
Não seria o projeto de lei do Senador Azeredo? Se for, já ouvi falar, sim. 11 em cada 10 pessoas o consideram um lixo, daí que o substitutivo empacou no Senado. Não tenho notícia da tramitação. Beijo.
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