Há três dias, publiquei uma postagem entitulada Crimes perfeitos?
Nela, fiz referência a casos em que, embora se tratasse de um assassino serial, o fato de ele ter parado de matar (que se saiba) levou as autoridades a jamais descobrir a sua identidade. Pode ser esse o destino do matador das matas da CEASA, segundo sugere o Repórter 70 de hoje. Uma nota afirma que a equipe policial encarregada do caso permanece a ele vinculada, "esperando o próximo passo do criminoso".
Quem disse isso foi o jornal, não a polícia, por isso tratarei da questão como mera especulação, para evitar leviandades. O fato é que se a polícia estivesse mesmo à espera de mais um ataque, para prosseguir as investigações e, quem sabe, enfim chegar ao homicida, isso provaria a imprestabilidade das investigações até o momento. E nos colocaria naquela situação absurda em que mais alguém precisa morrer a fim de chegarmos a um culpado!
Enquanto isso, saibam as famílias das três vítimas já consumadas: se ninguém mais morrer, vocês jamais terão o alento que tanto esperam.
Não é um bom prognóstico. Prefiro pensar que a polícia tem uma carta escondida e que, a qualquer momento, o malfeitor pode ser identificado e preso, sem que mais ninguém precise pegar pelas mazelas de um maníaco ou do poder público.
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