O primeiro domingo do ano veio ensolarado — até demais. Bom para quem está na piscina ou aproveitando uma praiazinha, por exemplo na nossa querida Ilha do Mosqueiro. Importante lembrar do filtro solar.
Quem está aproveitando o braseiro na cidade, mesmo, teve a opção de passear no Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, embora esse seja um programa mais familiar, sobretudo para quem tem crianças. A proteção das árvores e a possibilidade de escolher um canto para ficar quieto são atrativos.
Quem gosta de uma caminhada ou dos benefícios da bicicleta pode preferir o Parque do Utinga, andando ou pedalando pelas vias arborizadas, com direito a descanso na beira dos lagos Bolonha e Água Preta, paisagens agradáveis e reconfortantes. Recomendo, porém, cuidado com eventuais malfeitores, que gostam de pular do mato repentinamente. Não é programa para se fazer sozinho, especialmente mulheres.
Mas a manhã deve mesmo ter emplacado a já tradicional e desgastada feirinha da Praça da República. Digo "desgastada" e "feirinha" porque a antiga Feira do Artesanato, que conheci na minha infância, acabou faz tempo. Seus elementos ainda estão lá, claro, mas sufocados pela favelização de camelôs vendendo todo tipo de tranqueira. É um programa para quem gosta de calor e multidões. Se for seu caso, aproveite.
Quando o sol der uma trégua, mais tarde, e se a chuva permitir, as pedidas se deslocam para o Complexo Feliz Lusitânia e a Estação das Docas (onde a chuva não é impeditivo). Há também o Ver-o-Rio e as muitas praças da cidade, particularmente Batista Campos, com suas barraquinhas de água de côco competindo para ver qual a mais limpa.
E para quem não dá a mínima para a natureza, só quer sair de casa e adora um lugar fechado, opressivo, lotado e barulhento, há os shoppings. Nesse caso, por favor, não me convidem.
Mas se houver um por-do-sol com direito a sorvete da Cairu, tô dentro.
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