quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Pensata

Enxugar gelo, dar banho em pato, negociar com camelô para que ele vá para lugar diverso do que ele mesmo escolheu... Como o ser humano gosta de perder tempo!

3 comentários:

Citadino Kane disse...

Falta autoridade, ninguém quer assumir ônus com os camelôs? A sociedade apoia a retirada dessa informalidade exagerada...
Exagerada, porque quem quiser colocar uma banquinha em Belém, basta colocar e pronto, ninguém tira e fica uma "geléia geral".
Abraços,
Pedro

Sergio Lopes disse...

Ano de eleição municipal, você acha que o governo petista ordenará a PM que bote ordem na bagunça que se tornou a principal avenida de nossa cidade.Nunca, além do que, os comandantes da PM lembrarão logo de Eldorado de Carajás.
Quanto ao nosso prefeito , nenhuma vinculação ele tem com a desobtrução da avenida, que se deu através de decisão judicial , no entanto, através de jornalistas tacanhos e vendidos ele tenta passar a população a ídeia de que deve ser conferido a ele os méritos de uma improvável retirada dos camelos.
Para completar o panorama dos fatos , o Presidente da Câmara dos Vereadores , de alcunha PIRÂO , ainda insufla os camêlos a resistirem a desocupação.
Valha-nos quem amigo yudice.
Pagamos impostos de primeiro mundo , temos serviços públicos e politicos de terceiro, e ainda nos tiram o direito de ir e vir em nossa própria cidade. É demais você não acha.

Yúdice Andrade disse...

Pedro, a "geléia geral" a que te referiste já é famosa pelo país afora. É comum se ouvirem relatos de pessoas, em outros Estados, afirmando que vão se mudar para cá, botar uma barraca na rua ou invadir umas terras, porque aqui ninguém pega no pé. E eu queria uma fama dessas?!

De fato, Sérgio, o ano eleitoral torna a questão ainda mais insolúvel, porque de um lado o sedizente prefeito quer evitar maiores desgastes, de outro o governo do Estado não pretende ajudá-lo pois terá candidato próprio, os empresários querem ser amigos de todo mundo e os camelôs não querem ser amigos de ninguém. Com um caldeirão desses, só nos resta conviver com a sujeira - das ruas, dos parlamentos, dos governos...
Bem... Ainda podemos ir à guerra.