sábado, 18 de julho de 2009

Belém, 17 de julho, 17 horas

Devido à proximidade com a linha do Equador, Belém sofre uma incidência quase perpendicular dos raios solares, o que explica a pouca definição de estações do ano, os doze meses de muito calor e, a cada dia, a prolongada presença da luz. Aqui, às 17 horas, é normal que o dia ainda esteja muito claro e quente, às vezes com bastante sol, embora o anoitecer seja rápido.
Não foi exatamente o que aconteceu ontem. A abrupta chegada de um temporal antecipou a noite e, às 17 horas, o que se via era isto:




Uma réstia de luz no azul do céu e muita, muita água. A caminho do aeroporto, a preocupação com a possibilidade de o avião não poder pousar. Mas, cá embaixo, uma preocupação mais imediata: vencer o aguaceiro no trânsito complicado da cidade, com a visibilidade altamente prejudicada, além dos problemas criados por nossos maus governantes: na Júlio César de asfalto trepidante, muita água acumulada, devido à insuficiência do sistema de drenagem. Alto risco de acidente, por causas que poderiam ser evitadas até porque chuva forte em Belém não é supresa.

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