Hoje é o último dia do primeiro ano de vida de minha filha. Amanhã ela fará aniversário. A data, especial e simbólica, provoca inúmeros pensamentos e sensações em quem, no último ano, não fez outra coisa senão viver para Júlia.
Com efeito, não importa o que se faça, ela está sempre presente. Você começa e termina o seu dia girando em torno de seu filho. E permanece com ele de permeio. Fala nele a troco de nada, arruma um monte de fotos, personaliza o celular, cria necessidades e vontades que estão, de algum modo, a ele relacionadas. Deixa de ser alguém para ser o pai de alguém e acha isso ótimo. No final, tudo é muito recompensador. Só quem conhece a experiência é que sabe.
Não me recordo exatamente o que fazia um ano atrás. Lembro-me, apenas, de que no começo da noite estávamos, eu e minha esposa, arrumando o berço do bebê, sozinhos na casa para onde nos mudáramos pouco mais de um mês antes. Era, de fato, um período de grandes novidades.
Este foi o ano mais intenso e importante de nossas vidas. E é só o começo.
2 comentários:
Yúdice,
Penso que só quem é pai (ou mãe) pra entender a experiência de ter um filho. Eu já estou indo para o terceiro filho, e, se pudesse, teria outros tantos.
Quando você fala sobre a presença do filho durante todo o dia, quis fazer minhas essas palavras. É exatamente isso que acontece comigo!
Parabéns a você, pela filha, e parabéns a ela, pelo aniversário. Que venham muitos!
Muito obrigado, Cléoson. Recebemos com alegria o carinho dos amigos, inclusive os virtuais. Um forte abraço.
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