Quase não acreditei quando vi a programação de cinema de hoje e nela encontrei nada menos que uma ópera, Madame Butterfly, numa versão para as telas. Esse tipo de produção não é nenhuma novidade, havendo casos de simples filmagens da encenação nos palcos e outros que seriam uma versão em estúdio da encenação.
Causou-me ainda mais surpresa que a ópera seja exibida na porcaria do Moviecom, contrariando todas as expectativas de uma sala estritamente comercial — tão comercial que não se peja de tratar mal os clientes. Mas está lá, na sala 4, em apenas três sessões especiais.
Mas surpresa mesmo me causou ver, na "Revista Cultural" online de um dos nossos jornalões, uma síntese da ficha técnica (imagem ao lado), informando que o diretor do filme é ninguém menos que o próprio compositor da ópera, o italiano Giacomo Puccini, o meu autor operístico favorito.
Meu estarrecimento se deve não apenas ao fato de que Puccini jamais trabalhou com cinema, mas sobretudo porque morreu em 1924, cerca de 41 anos antes do nascimento de Patricia Racette, a soprano estadunidense que interpreta a personagem título e que também aparece na imagem.
E ainda tem gente que duvida dos poderes do espírito!
6 comentários:
Yudice,dê uma olhada no blog espaço aberto do Paulo e veja o novo escândalo do governo Ana Júlia:aquisição de milhares de dicionários da lingua portuguesa,beneficiando somente uma editora,sem licitação e com preço prá lá de exorbitante.
Yudice, olhe também a mancada que você deu nesta postagem. Ninguém sabe quem é esse Pucini. Essa você atirou muito fora, amigo. Elitista pra caramba. Deleta, vai. Vem cá, você ainda quer ter algum conceito com nós seus leitores?
Alcebiades da Cunha Almirante.
Olá, Yudice. Como se vê que gostas de cinema, e por se tratar de um documentário em parte dentro da tua área (embora trate do universo do adolescente e o ato infracional), recomendo-se este documentário à divulgação:
"Documentário brasileiro “Juízo”, de Maria Augusta Ramos, premiado no Festival de Documentários e Filmes de Animação de Leipzig (Alemanha). “Juízo” (90 minutos, classificação indicativa 10 anos) acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos de idade diante da lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico, homicídio. Como a identificação de jovens infratores é vedada por lei, eles são representados no filme por jovens não-infratores que vivem em condições sociais similares. No Cine-Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas. Informações 3212-5625 / 3212- 5525, ramal 30. Ingressos a R$ 5,00 com meia-entrada para estudantes.
Dia 21 | 18h
Dia 22 | 10h e 20h
Dia 28 | 20h
Dia 29 | 18h
(fonte: www.outrabelem.wordpress.com)
Das 14h06, eu confiro o Espaço Aberto diariamente, mas agradeço a indicação.
Olá, Alcebíades (novo nome da Suzana Abelém). Pode ter um orgasmo: publiquei o seu comentário! E o fiz pelo seguinte: se a mancada que dei foi me referir a Giacomo Puccini, que "ninguém sabe quem é" (foi), você merece esta publicidade, pois eu adoro quando algum dos meus críticos anônimos revela tão claramente o que é. Valeu, cara. Nem preciso ter o trabalho de tentar te ofender.
E, não, definitivamente eu não preciso ter nenhum conceito de alguém que, esperando dar lições de moral nos outros, escreve "com nós".
Eu até agradeceria por você confessar que, embora me odiando tanto, é "meu leitor", mas de um público desse tipo eu estou passando.
Economize os próximos pseudônimos. Para você, já deu.
Caro Rafael, que coincidência: encontrei seu comentário um instante após publicar uma postagem sobre cinema.
Agradeço muito a indicação cinematográfica, que tem a mais ver com a minha área de atuação do que você supôs. Procurarei assistir, pois pode me auxiliar em sala de aula.
Obrigado e um abraço.
hahahahahahaha.
Esse pessoal é muuuuito informado.
Quanto ao Puccini, grande autor. Não tive a oportunidade de assistir a essa obra ao vivo, mas sei que tem uma das áreas mais bonitas. Porém, assisti à produção local de "La Bohème".
Mas tenho de confessar que cheguei a torcer pra que a Mini morresse antes da hora...
Mas foi só da segunda vez...
Tenho visto a maioria das montagens locais de grandes óperas, CT. Mas a qualidade vinha caindo ano a ano.
Caro Luiz, a crítica procede, mas as regras de gentileza do blog não me permitem publicar o seu comentário. Peço sua compreensão.
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