Foi o pior saldo negativo dos últimos sete anosO ano iniciou com menos empregos formais na capital, com saldo negativo de mais de mil postos de trabalho, de acordo com o Dieese/PA. Segundo o estudo do Departamento, janeiro mostra saldo negativo no emprego formal na ordem de 0,56% em relação a dezembro de 2006, no comparativo entre admitidos e desligados. Foram feitas no período 5.577 admissões contra 6.666 desligamentos, saldo negativo de 1.089 postos de trabalhos. “Este saldo é o pior já obtido na capital no mês de janeiro desde o ano de 2000”, ressalta Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese-PA.
Em janeiro, a maioria dos setores econômicos apresentou saldo negativo de emprego formal, sendo que os que mais contribuíram para este resultado no mês foram (ver quadro): construção civil (-7,27%) e serviço industrial de utilidade pública (-2,64%). Nos últimos 12 meses (fev/06-jan/07), os dados do Ministério do Trabalho (Caged) mostram saldo positivo no comparativo entre admitidos e desligados, com crescimento do emprego formal na ordem de 2,01%. As análises do Dieese/PA mostram que foram feitas no período 69.788 admissões contra 66.058 desligamentos gerando saldo positivo de 3.720 postos de trabalhos.
O estudo do Dieese nos últimos 12 meses em Belém por setores de atividades, mostra que duas áreas (contrução civil e indústria de transformação) apresentaram queda no emprego formal. A maior variação positiva do emprego na capital foi alcançado pelo setor extrativo mineral (6,25%), seguido pela administração pública (3,14%) agropecuária (3,09%) serviços (2,76%), comércio (2,63%) e serviços de indústria de utilidade pública (0,44%).
A flutuação do emprego nas sete capitais da região Norte mostra ainda que todas apresentaram resultados positivos de emprego no comparativo entre admitidos e desligados. Em termos nominais, Manaus (AM) foi a capital que apresentou o melhor desempenho (4,61%). Belém ficou apenas na sexta posição, com um crescimento de 2,01%.
O pior desempenho em sete anos, sendo que há mais de dois estamos sob o jugo do tríplice sedizente (se disse médico, se disse advogado, se diz prefeito). Belém jamais teve índices satisfatórios de emprego formal, mas se de 2000 para cá voltamos a ter queda, isto prova por A + B que não há políticas eficientes para geração de emprego e renda na cidade. E que até mesmo o Banco do Povo não funciona mais com os mesmos indicativos de resultados que antes.
Não quero ser chato e bater na mesma tecla, mas tenho certeza que isso é mais um efeito do desastre da atual "administração" municipal. Afinal, ninguém negará que fomentar o desenvolvimento é uma das principais metas de todo o governo.
Mas como o Município não tem governo...
Fonte: Diário do Pará
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