quarta-feira, 21 de março de 2007

Seus problemas se acabaram-se!

Tenho lido inúmeras críticas, de todos os lados e com todos os conteúdos, contra a "nova Av. Duque de Caxias", "primeiro corredor ecológico de Belém". Mas se os problemas detectados são verdadeiros — por exemplo os engarrafamentos, que antes não existiam e agora são diários, em certos cruzamentos —, por outro lado está tudo resolvido. Acabei de ver que começaram a ser instalados nos postes novos suportes para as luminárias, na cor laranja!!!
Com a nova cor dos suportes, todos — absolutamente todos — os problemas da Duque estão definitivamente resolvidos. Viu como foi fácil?

Já que o Ministério Público resolveu investigar os desmandos do nosso desgoverno municipal, talvez fosse o caso de incluir nessas investigações o seguinte ponto: trocar uma coisa que funciona por outra nova, apenas para produzir um certo estilo visual, de acordo com o padrão adotado pessoalmente pelo "prefeito", atende aos princípios da razoabilidade e da economicidade na Administração Pública? Não seria melhor empregar esse dinheiro em outra atividade, por exemplo na aquisição de lâmpadas novas, para instalar nas áreas da cidade que padecem de deficiente iluminação pública?

2 comentários:

Anônimo disse...

Yúdice, são tantas essas vias sem iluminação pública.
O Projeto Una, mesmo, drenou e pavimentou umas tres dezenas de ruas, alí mesmo ao lado da Duque, nos bairros do Marco, Sacramenta, Telégrafo,entre outros, que até hoje não receberam iluminação pública.
E esse Dudosca fica botando abaixo toda a iluminação da Av. Almirante Barroso, para botar seu laranja, com uma arvorezinha, simbolo de seu governo. Ridículo!

Yúdice Andrade disse...

Não é apenas ridículo: é, também, atentatório ao princípio da impessoalidade administrativa, já que o governo tem que ser dissociado da pessoa do governante. Mas isso todos fingem não enxergar. Daí chegamos ao cúmulo dos despautérios, com aquela foto autoencomiástica, que o odioso Paulo Chaves mandou botar na Estação das Docas. Coisas de província, no pior sentido.