domingo, 4 de março de 2007

Eis o que faz diferença

Comemorando 300 postagens, vai aí nota da coluna R70 de hoje:

Enquanto, no Brasil, a segurança pública é uma catástrofe, em Orlando, nos Estados Unidos, por exemplo, acaba de ser criado um programa de relacionamento polícia-comunidade, onde as famílias participam diretamente de doze programas de treinamento para a prevenção do crime e têm, com a participação, reduzidos seus impostos. Aliás, em Orlando, um paraense acaba de ser nomeado Membro de Honra da Polícia da cidade: o professor Edmundo Oliveira.

Para a pervígil turma do prende e arrebenta, fica aí uma sugestão de como a criminalidade pode começar a ser combatida com eficiência: por meio de ações concretas nas quais o cidadão possa realmente confiar na polícia. Mas, para isso, é preciso que os policiais sejam eficientes, educados e, acima de tudo, honestos.
No mais, ficam novamente reconhecidas a competência e a lucidez do grande Edmundo Oliveira.

3 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

O problema é que não existem brasileiros eficientes, educados e honestos dispostos a serem policiais eficientes, educados e, acima de tudo, honestos. Se entrarem estarão mortos.
Jamais seremos como os norte-americanos. Nossa gene não permitirá.

Carlos Barretto  disse...

Puxa! Sob esta ótica, devo então fazer o quê? Parece um círculo vicioso que tem o potencial de atingir todos os setores da sociedade e não só os policiais. Aliás, os honestos estão procurando o quê exatamente para trabalhar?
Será que é só assim que funciona?
São dúvidas que honestamente tenho. Não sei a resposta.

Yúdice Andrade disse...

A questão é que o amigo Fred parece numa fase de inferno astral. Deve ser por causa da CELPA e da COSANPA (veja no blog dele). Pessoalmente, não vejo o problema de modo tão pessimista, até porque não sei se conseguiria viver com isso. Mas entendo o que o leva a pensar desse modo.
No entanto, a idéia do post é, justamente, que há como implementar medidas que ensejem uma polícia cidadã. Seria uma batalha, mas não impossível nem inglória.