terça-feira, 27 de março de 2007

Vergonha de ser rico


O cantor britânico Robbie Williams, 33 — sinceramente, não sei se já ouvi alguma música desse cara —, esteve na mídia recentemente, não por sua carreira, mas por ter se submetido, nos Estados Unidos, a um tratamento de desintoxicação de drogas e álcool, concluído na semana passada. Agora, ele vem a público dizer que sente vergonha por ter revelado há mais de 5 anos ter recebido 160 milhões de dólares para fazer 3 discos.
Enquanto isso, no Brasil, não faltam pessoas enriquecendo à custa do sofrimento e morte de milhares e milhares de seres humanos, que não sentem o menor constrangimento. Pelo contrário, exibem "suas" fortunas onde podem e são muito bem recebidas pela imprensa, pelos meios empresários, nas carreiras políticas, nas carreiras judiciárias ou afins e até nas igrejas.
Esses artistas não se cansam de excentricidades!
De minha parte, sou um cristão. Eu faria o sacrifício, pelo meu irmão Robbie, de dividir essa vergonha com ele.

3 comentários:

Anônimo disse...

Yudice, se precisar de mais alguém (mesmo que não cristão) para dividir o bolo do meu amigo Robbie, eu aceito hehe

Tenho que criar uma cultura de visitar seu blog periodicamente, as matérias em sua maioria são de grande interesse!!!

Grande Abraço!!!

Alê G. disse...

obrigada, professor! e esse estilo também atrai minha atenção.
eu já tenho passado por aqui periodicamente, mesmo que não tenha comentado antes.
esse post contém um dos muitos ótimos exemplos de que, talvez, o simples fato de sentir vergonha de coisas simples pudesse vir a alterar as ações e, conseqüentemente, o modo como vemos as outras pessoas em relação aos meios para alcançarmos o que almejamos.
[o meu blog, infelizmente, continua sem previsão para atualização...]
abraços!

Yúdice Andrade disse...

Querido primo Jean, que alegria receber tua visita aqui! Pensei que jamais voltarias. Por sinal, gostaria de saber quais são os temas de que trato que não são interessantes, para ver se te motivo mais a vir aqui. Talvez seja o excesso de informação local, certo?
Seja como for, volta, meu caro. Além de tudo, tu também representas um vínculo com Florianópolis, cidade de que sinto uma saudade crescentemente cortante.
Alessandra, coloquei o teu link e fiz uma postagem te citando. Volta sempre e comenta, claro. Adorarei ter tuas palavras aqui.