Isso mostra, porém, que a imprensa em geral — excetuando as empresas de propriedade de segmentos religiosos — estava ansiosa pelo resultado favorável às pesquisas.
De repente, fixei minha atenção nas partes envolvidas na ADI em questão. São elas: como autora, a Procuradoria Geral da República (isto porque, como já mencionado anteriormente, o ex-procurador geral era militante católico e usou o cargo para forçar o país a engolir as doutrinas de sua preferência). Como réus, o Presidente da República, que sancionou a lei guerreada, e o Congresso Nacional, que a aprovara. Estas partes são as naturalmente legítimas, na espécie. Os próximos nomes são agentes acidentais, que ingressaram na lide na condição de interessados. Quem são eles?
- Instituições de defesa dos direitos humanos: Conectas Direitos Humanos, Centro de Direitos Humanos - CDH e Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (ANIS), esta última se declarando destinada a promover "a pesquisa e o ensino da ética e da bioética".
- Instituições de cunho religioso: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil — CNBB e Movimento em Prol da Vida — Movitae (para esta última, não encontrei nenhum endereço eletrônico válido).
Se não houver, como parece não haver, isso diz muito sobre os objetivos das pessoas, em sua vida em sociedade.
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