quinta-feira, 1 de maio de 2008

A comédia dos erros

Meu irmão Hudson Andrade e sua Cia. Teatral Nós Outros vai estrear mais um trabalho. Desta vez, é uma montagem de A comédia dos erros, de Shakespeare. O projeto do espetáculo concorreu ao Prêmio Myriam Muniz de Teatro e foi um dos agraciados, no ano passado. Hoje será a pré-estreia, para convidados, mas a partir do próximo dia 9 todos poderão conferir. O serviço está aí ao lado, no Jabá fraterno.
Hudson está neste exato momento nos estúdios da TV Cultura e, daqui a alguns minutos, concederá entrevista ao Sem Censura Pará.
A comédia dos erros é uma das peças mais famosas do bardo inglês, no gênero cômico. Eis a sinopse oferecida pela Wikipedia:

Egeu, um comerciante de Siracusa; é condenado à morte em Éfeso por violar a proibição de cruzar a fronteira entre as duas cidades rivais. Enquanto é conduzido para sua execução, diz ao duque de Éfeso, Solino, que veio a Siracusa em busca de sua esposa e de seus filhos e servos gêmeos de quem fora separado há 25 anos por ocasião de um naufrágio. Dois dos gêmeos (um filho e um servo), que cresceram com Egeu, estão viajando o mundo em busca da metade faltante de sua família. O duque, movido pela narrativa de Egeu, concede a ele um dia para levantar o resgate de mil marcos que seria necessário para conservar sua vida.
Entretanto, sem que saiba Egeu, seu filho Antífolo de Siracusa e Drômio (escravo de Antífolo) também encontram-se na cidade - onde moram o Antífolo e o Drômio de Éfeso (os gêmeos desaparecidos que ficaram, supostamente com a mãe também desaparecida).
Dá-se a partir daí uma sucessão de mal-entendidos. Adriana, esposa de Antífolo de Éfeso, confunde-o com o irmão de Siracusa e o arrasta em repouso após o jantar, deixando o Drômio de Siracusa como protetor da porta de entrada da casa. Logo depois disso, o Antífolo de Éfeso (com seu Drômio, escravo de Éfeso) retorna para casa e é-lhe recusada a entrada na sua própria casa. Entretanto, Antífolo de Siracusa se apaixonou por Luciana, a irmã de Adriana, que fica produndamente confusa e até assustada com o comportamento do homem que pensa ser seu cunhado.
A confusão aumenta quando uma corrente do ouro requisitada pelo Antífolo de Éfeso é dada ao de Siracusa. O Antífolo de Éfeso recusa pagar pela corrente (já que nunca a recebera) e por isso é preso. A esposa, vendo seu comportamento estranho, passa a crer que ele está louco e convoca um exorcista (professor Pinch) que o leva para sua casa. Entretanto, o Antífolo de Siracusa e seu escravo decidem fugir o mais cedo possível da cidade, que acreditam ser enfeitiçada, mas ao ser ameaçado por Adriana e um guarda, procura o refúgio em uma abadia próxima.
Adriana implora para que o duque Solino interfira e remova seu suposto marido da abadia em sua custódia. Seu marido real, entretanto, escapou e vem agora ao eencontro do duque. O nó começa a desfazer-se e a situação é resolvida finalmente pela abadessa, Emília, que traz para fora da abadia os dois gêmeos e revela ser a esposa desaparecida de Egeu. Dá-se a clássica cena do reconhecimento tão comum nas tragédias e aqui satirizado pelo bardo.
O Antífolo de Éfeso reconcilia-se com Adriana; Egeu é perdoado pelo duque e reúne-se com sua esposa; o Antífolo de Siracusa recomeça a perseguição romântica a Luciana, os Drômios ficam felizes por terem irmãos e todos acabam felizes.


Não deixe de ver.

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