quarta-feira, 28 de maio de 2008

No máximo, um traço

No segundo dia da greve dos rodoviários, vi os primeiros ônibus na rua. Dois, para ser mais exato. E estavam tão vazios que me ficou a dúvida acerca de estarem circulando normalmente. Como a obrigação do sindicato é colocar 40% da frota em circulação, dois ônibus, ou dez, ou vinte soam a deboche.
Em compensação, a quantidade de vans se movimentando em ritmo frenético até me impressionou. Não pensei que houvesse tantas. Deve ter gente vindo de outras cidades faturar um trocado por estas bandas.
Enquanto isso, o discurso dominante é o do valor das tarifas, sempre irreal, sempre a ponto de quebrar as empresas. Escuto isso desde criança. Curiosamente, essas empresas nunca quebram. Deve ser por isso que a própria imprensa trata com ironia o chororô dos empresários, como vi hoje no jornal matinal da Record.

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